Por Redação do Greenpeace
Belém (PA), Brasil, Internacional — Navio Arctic Sunrise abre para visitação pública no segundo trecho da expedição que alerta sobre a urgência de se combater já as mudanças climáticas
A presença do navio Arctic Sunrise na Estação das Docas, ali na 'escadinha', entre os armazéns 3 e 4, tem sido uma das principais atrações do porto de Belém nos últimos dias e, a partir das 10 horas deste sábado, a embarcação estará aberta para visitação pública, iniciando os trabalhos da expedição Salvar o Planeta, acesse o http://www.greenpeace.org.br/cop/. É Agora ou Agora, do Greenpeace, na capital paraense. A partir do dia 27, o barco e a organização ambientalista marcarão presença no Fórum Social Mundial, com extensa programação de palestras e debates - confira as datas e locais NO http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/noticias/tudo-pronto-para-nossa-partici.
A expedição vai percorrer um total de sete cidades brasileiras (confira os locais e datas NO http://www.greenblog.org.br/?page_id=46) em cerca de três meses, para alertar a população sobre os problemas causados pelo aquecimento global e pressionar os governos a tomarem medidas urgentes contra os impactos das mudanças climáticas.
No blog da expedição, você encontra os fatos e curiosidades da visita do Arctic Sunrise a Belém, acesse no http://www.greenblog.org.br/.
O tour, iniciado em Manaus onde atraiu 1.200 visitantes, terá entrada gratuita e informará, de uma forma interativa e divertida, sobre a campanha e o que cidadãos e governos devem fazer para enfrentar as mudanças climáticas. Não nos resta muito tempo para evitar os graves impactos que o efeito estufa pode ter sobre o planeta. Estamos consumindo os recursos naturais de forma insustentável e alterando o clima, e só vamos alterar esse panorama com um esforço global dos sociedade civil, governos e iniciativa privada mudar a forma como produzimos e consumimos.
Rebeca Lerer, coordenadora da expedição Salvar o Planeta. É Agora ou Agora, lembra que a ciência é clara: "Em 2015 devemos ter estabilizado as emissões globais de CO2. Até 2050, devemos ter construído uma economia de carbono zero."
Há muito o que se fazer - e pouco tempo. A concentração de CO2 na atmosfera tem aumentado (0,5% entre 2006 e 2007, segundo a ONU), apesar das evidências científicas cada vez mais concretas de que o aquecimento do planeta pode provocar impactos negativos sobre a vida das pessoas.
Mais de 300 desastres naturais causaram sérios problemas a 117 milhões de pessoas apenas nos primeiros três meses de 2007, principalmente em países em desenvolvimento.
O tem papel decisivo no combate às mudanças climáticas por ser uma das 10 maiores economicas do mundo e quarto maior poluidor do mundo. O desmatamento e o mau uso do solo, principalmente na Amazônia, são responsáveis por 75% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa. A destruição da floresta amazônica libera todos os anos mais de 800 milhões de toneladas de gás carbônico.
"As mudanças climáticas estão acontecendo a um ritmo muito mais acelerado do que o pior cenário previsto pela ciência e seus impactos já representam o maior desafio enfrentado pela humanidade", afirma Paulo Adario, diretor da campanha de Amazônia do Greenpeace Brasil.
"Crescimento econômico baseado no uso intensivo de carbono não significa melhoria de qualidade de vida ou segurança global. Pelo contrário: a disputa por recursos cada vez mais escassos ameaça colocar nações contra nações, disseminando guerras e instabilidade global."
Para fazer a sua parte no combate às mudanças climáticas, o Brasil tem que se comprometer com metas setoriais de redução de gases do efeito estufa, zerando o desmatamento na Amazônia até 2015, promovendo as energias renováveis e eficiência energética e implementando uma rede de áreas marinhas para proteger os oceanos.
Veja o vídeo no:
(Envolverde/Greenpeace)
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