Agência Brasil
BELÉM - O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, defendeu hoje, em Belém, a educação popular como forma de preparar indivíduos mais conscientes de seus direitos e deveres e capazes de contribuir para a redução das desigualdades sociais. Vannuchi foi uma das autoridades públicas presentes na programação do Fórum Social Mundial (FSM) que será realizado até o próximo domingo, na capital do Pará.
- A educação popular é um sentido especial de educação que reúne um conjunto de práticas onde os estudantes se organizam para refletir sobre questões que vão além da sua vida escolar, como a maneira de se organizar para resolver problemas e superar injustiças diversas - disse.
Ao lado do escritor Frei Betto – um dos principais representantes da luta pelos Direitos Humanos no Brasil - e da diretora de relações institucionais do Instituto Paulo Freire, Salete Camba, Paulo Vannuchi destacou o papel dos movimentos sociais para o fortalecimento da educação popular. Ele afirmou que o FSM é uma experiência bem-sucedida de educação popular.
- No FSM, temas como meio ambiente, trabalho escravo e aperfeiçoamento judiciário, entre muitos outros, são trazidos para o debate plural. A articulação entre os participantes do fórum, incluindo o fundamental papel dos movimentos sociais, será capaz de propagar muito mais adiante, entre diversas outras pessoas, a necessidade de colocar essa proposta como um modelo permanente de educação - afirmou.
O conceito de educação popular surgiu com o educador Paulo Freire na década de 60. Segundo os ideais de Freire, divulgados amplamente nas instituições de ensino superior brasileiras, os princípios da educação popular relacionam-se ao reconhecimento, à valorização e à emancipação dos indivíduos.
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