Ruralistas acusam ambientalistas de explorar politicamente catástrofe na região serrana fluminense. Verdes se mobilizam para derrubar mudanças na lei
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro jogou gasolina na fervura do debate entre ambientalistas e ruralistas em torno das mudanças no Código Florestal Brasileiro, datado de 1965. Peça de resistência do agronegócio, as alterações já passaram por todo o rito da Câmara e estão prontas para serem votadas pelo plenário.
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
País poderá receber verba global contra desmate
Ruy Barata Neto
Pela primeira vez, o Brasil poderá ter acesso a dinheiro de um fundo internacional para financiar projetos de proteção a florestas.
Na América Latina, junto com México e Peru, o Brasil é um dos eleitos pelo Programa de Investimento Florestal (FIP na sigla em , inglês), como país piloto para receber até US$ 70 milhões a serem liberados ainda este ano.
Pela primeira vez, o Brasil poderá ter acesso a dinheiro de um fundo internacional para financiar projetos de proteção a florestas.
Na América Latina, junto com México e Peru, o Brasil é um dos eleitos pelo Programa de Investimento Florestal (FIP na sigla em , inglês), como país piloto para receber até US$ 70 milhões a serem liberados ainda este ano.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Para manter vantagens, governo deve assumir opção por economia verde
Martha San Juan França
A preocupação ambiental fez do Brasil um destaque nas duas conferências mundiais do clima-em Copenhague e Cancún - por ter tomado a dianteira e estabelecido metas de redução das emissões de carbono. O tema foi considerado importante o bastante também para guindar a senadora Marina Silva, defensora da causa verde, a um patamar relevante na disputa eleitoral deste ano.Movimentou o debate sobre a construção de novas hidrelétricas, a aplicação dos ganhos do pré-sal, a reforma do Código Florestal, o agronegócio exportador, o valor das florestas e da biodiversidade e a queda do desmatamento.
A preocupação ambiental fez do Brasil um destaque nas duas conferências mundiais do clima-em Copenhague e Cancún - por ter tomado a dianteira e estabelecido metas de redução das emissões de carbono. O tema foi considerado importante o bastante também para guindar a senadora Marina Silva, defensora da causa verde, a um patamar relevante na disputa eleitoral deste ano.Movimentou o debate sobre a construção de novas hidrelétricas, a aplicação dos ganhos do pré-sal, a reforma do Código Florestal, o agronegócio exportador, o valor das florestas e da biodiversidade e a queda do desmatamento.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Brasil avança nas negociações sobre desmatamento em Cancún
País costura acordos na reunião climática para exportar experiência em sistemas de monitoramento florestal
Ruy Barata Neto
O presidente mexicano, Felipe Calderón, posicionou-se ontem a favor da criação de mecanismos globais de financiamento para compensar países em desenvolvimento pela redução de emissões por desmatamento e degradação (nomeado pela sigla Reed). Trata-se de um dos principais temas de interesses do Brasil nas negociações multilaterais da Conferência do Clima da ONU (Cop-16), que vai até o dia 10, em Cancún, no México.
Ruy Barata Neto
O presidente mexicano, Felipe Calderón, posicionou-se ontem a favor da criação de mecanismos globais de financiamento para compensar países em desenvolvimento pela redução de emissões por desmatamento e degradação (nomeado pela sigla Reed). Trata-se de um dos principais temas de interesses do Brasil nas negociações multilaterais da Conferência do Clima da ONU (Cop-16), que vai até o dia 10, em Cancún, no México.
Crédito a emergentes está longe do consenso
A adoção de mecanismos de Redd tem uma terceira fase que ainda está longe de um consenso nas negociações multilaterais que acontecem na Conferência do Clima da ONU, em Cancún, no México. Esta terceira etapa seria a de aprovação de mecânicas conhecidas como offset, que autorizam um país em desenvolvimento, com melhores índices de preservação, a transferir aos países ricos autorização de emissões de carbono no nível que foi economizado. O problema disso é que o mundo, como um todo, não tem ganho real de diminuição das emissões. O sistema troca emissões economizadas com a diminuição de desmatamento de floresta pelas geradas por meio da queima de combustível fóssil provenientes da indústria de energia pela atividade das termoelétricas. R.B.N.
Governos e empresas ainda não se entendem sobre redução de emissões
Painel empresarial mostra que faltam iniciativas concretas em ambos os lados da questão
O governo mexicano criou um evento paralelo à COP16 para integrar o setor privado às discussões sobre mudanças climáticas.
O governo mexicano criou um evento paralelo à COP16 para integrar o setor privado às discussões sobre mudanças climáticas.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Desmatamento da Amazônia recua 14% e fica no menor nível em 22 anos
SUSTENTABILIDADE
Ao longo dos últimos 12 meses a Amazônia perdeu 6.450 quilômetros quadrados de floresta, menor taxa anual de desmate registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde 1988, quando começou a pesquisa. O número representa uma queda de 14%em relação ao período anterior. Ainda assim, ficou acima do esperado pelo governo, que projetava uma taxa anual em torno de 5 mil quilômetros quadrados.
Ao longo dos últimos 12 meses a Amazônia perdeu 6.450 quilômetros quadrados de floresta, menor taxa anual de desmate registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde 1988, quando começou a pesquisa. O número representa uma queda de 14%em relação ao período anterior. Ainda assim, ficou acima do esperado pelo governo, que projetava uma taxa anual em torno de 5 mil quilômetros quadrados.
Países querem regular mecanismo de proteção de florestas
DEBATE INTERNACIONAL
Países querem regular mecanismo de proteção de florestas
O Brasil tem grande interesse em uma implementação de Redd na conferência do clima em Cancun e deve assumir a liderança, ao lado da França, do grupo internacional Parceria Redd, criado neste ano com quase 70 países para viabilizar mecanismos viabilizadores de uma estrutura desse tipo no mundo.
Países querem regular mecanismo de proteção de florestas
O Brasil tem grande interesse em uma implementação de Redd na conferência do clima em Cancun e deve assumir a liderança, ao lado da França, do grupo internacional Parceria Redd, criado neste ano com quase 70 países para viabilizar mecanismos viabilizadores de uma estrutura desse tipo no mundo.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Economia sustentável na Amazônia depende de investimentos permanentes
VERDE
O modelo de desenvolvimento para a Amazônia que considerava a floresta como um obstáculo para o crescimento econômico da região está ultrapassado, mas a consolidação de alternativas sustentáveis precisa de investimentos permanentes. "Não podemos voltar ao modelo antigo, do desmatamento, que não deu certo. Temos que olhar um novo modelo e dar escala", defendeu o pesquisador Adalberto Veríssimo.
O modelo de desenvolvimento para a Amazônia que considerava a floresta como um obstáculo para o crescimento econômico da região está ultrapassado, mas a consolidação de alternativas sustentáveis precisa de investimentos permanentes. "Não podemos voltar ao modelo antigo, do desmatamento, que não deu certo. Temos que olhar um novo modelo e dar escala", defendeu o pesquisador Adalberto Veríssimo.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Encontro de Contas
LURDETE ERTEL
Potencial desmatado
Um dos mais populares e cobiçados patrimônios naturais do mundo, a Floresta Amazônica preocupa a indústria brasileira do turismo: nos últimos anos, a região destoou no resto do país e viu murchar o número de turistas estrangeiros.
Potencial desmatado
Um dos mais populares e cobiçados patrimônios naturais do mundo, a Floresta Amazônica preocupa a indústria brasileira do turismo: nos últimos anos, a região destoou no resto do país e viu murchar o número de turistas estrangeiros.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Desmatamento terá menor nível histórico em 2010
Tendência é que perdas fiquem novamente abaixo dos 10 mil km2, mas analistas veem perigo da volta da devastação mais à frente
Carolina Alves
A tendência de redução no ritmo de desmatamento da Amazônia vem se confirmando nos últimos levantamentos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em agosto, a área perdeu 265 quilômetros quadrados (km2) de floresta, 49% a menos que os 498 km2 apurados no mesmo período do ano passado.
Carolina Alves
A tendência de redução no ritmo de desmatamento da Amazônia vem se confirmando nos últimos levantamentos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em agosto, a área perdeu 265 quilômetros quadrados (km2) de floresta, 49% a menos que os 498 km2 apurados no mesmo período do ano passado.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Companhia vai negociar créditos de carbono na bolsa
Modelo de comercialização está em estudo e primeira venda deve acontecer em até um ano
A fabricante de carvão vegetal ArcelorMittal Bioenergia pretende lucrar com o chamado mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL), negociando o crédito de carbono embolsa.O sistema pode render US$ 234 milhões (R$ 400 milhões) à ArcelorMittal com o carbono sequestrado ao longo de dez anos. "Ainda estamos desenvolvendo um modelo para comercializar esses créditos.
A fabricante de carvão vegetal ArcelorMittal Bioenergia pretende lucrar com o chamado mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL), negociando o crédito de carbono embolsa.O sistema pode render US$ 234 milhões (R$ 400 milhões) à ArcelorMittal com o carbono sequestrado ao longo de dez anos. "Ainda estamos desenvolvendo um modelo para comercializar esses créditos.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
ONU aprova crédito de carbono para reflorestamento no Brasil
A empresa mineira Plantar Carbon registrou na ONU seu primeiro projeto de crédito de carbono envolvendo áreas de reflorestamento no país.
A aprovação da ONU levou 10 anos e envolveu a criação metodologias de medição e análise do sequestro de carbono. "É um projeto pioneiro, que vai permitir a comercialização de créditos de carbono de outros projetos de reflorestamento no país", diz Fábio Marques, gerente da empresa.
A aprovação da ONU levou 10 anos e envolveu a criação metodologias de medição e análise do sequestro de carbono. "É um projeto pioneiro, que vai permitir a comercialização de créditos de carbono de outros projetos de reflorestamento no país", diz Fábio Marques, gerente da empresa.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Pesquisador brasileiro mostra ação da floresta na formação de nuvens e no clima
A revista Science publicou trabalho do brasileiro Paulo Artaxo sobre os mecanismos de interação entre a floresta e o clima na Amazônia. O estudo mostrou que a floresta influencia na produção de aerossóis (partículas em suspensão na atmosfera) que ajudam a formação de nuvens e sustentam o ciclo hidrológico na região e por extensão de todo o continente, mostrando mais um prejuízo de sua perda por desmatamento.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
São 62 mil focos desde o início do ano
É menos do que o recorde de 2007, mas ainda assim o número é preocupante, diz Pronafogo.
Martha San Juan França
O tempo seco continua a causar transtornos à população e focos de queimadas em vários pontos do Brasil. Em levantamento realizado ontem, o coordenador do Programa Nacional de Redução e Substituição do Fogo nas Áreas Rurais e Florestais (Pronafogo) mostrou que foram 62 mil focos desde o início do ano.
Ainda está na média histórica e menos do que o recorde de 150 mil focos de 2007, mas é preocupante. "O número é excessivo em um país como o Brasil que tem recursos tecnológicos e uma agricultura desenvolvida que não necessita desse tipo de prática", diz Amorim.
Ele afirma que as áreas mais atingidas no momento são Mato Grosso, Goiás, Pará, Tocatins e parte da Bahia e Piauí.
"Estamos trabalhando em 170 incêndios principais nas áreas mais desprotegidas, como terras públicas e indígenas como o Parque Indígena do Xingu e o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, na divisa entre Minas Gerais e Bahia", diz.
Martha San Juan França
O tempo seco continua a causar transtornos à população e focos de queimadas em vários pontos do Brasil. Em levantamento realizado ontem, o coordenador do Programa Nacional de Redução e Substituição do Fogo nas Áreas Rurais e Florestais (Pronafogo) mostrou que foram 62 mil focos desde o início do ano.
Ainda está na média histórica e menos do que o recorde de 150 mil focos de 2007, mas é preocupante. "O número é excessivo em um país como o Brasil que tem recursos tecnológicos e uma agricultura desenvolvida que não necessita desse tipo de prática", diz Amorim.
Ele afirma que as áreas mais atingidas no momento são Mato Grosso, Goiás, Pará, Tocatins e parte da Bahia e Piauí.
"Estamos trabalhando em 170 incêndios principais nas áreas mais desprotegidas, como terras públicas e indígenas como o Parque Indígena do Xingu e o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, na divisa entre Minas Gerais e Bahia", diz.
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