Milhares de pessoas lançaram um grito de socorro em nome da Amazônia, na primeira das diversas atividades do Fórum Social Mundial, que começou ontem em Belém (PA).
Recebidos por uma multidão, cerca de 1.500 índios e ativistas de grupos ambientalistas que participam do encontro contra a globalização se reuniram no campus da UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia) para formar a frase "Salvem a Amazônia".
Índios de Brasil, Bolívia e Peru se juntaram no ato com ativistas de América Latina e Europa, a maioria dos participantes do Fórum Social Mundial.
O ato, fotografado de dois helicópteros que sobrevoavam o campus da UFRA, foi organizado por líderes indígenas e grupos ambientalistas americanos e europeus, como a Amazon Watch, Amazon Alliance, Rainforest Action Network e o SpectralQ.
Segundo a Amazon Watch, a intenção foi "chamar a atenção sobre o aumento do problema ecológico e social das selvas amazônicas".
Em comunicado, a ONG afirmou que a Amazônia está "sob uma ameaça grave pela expansão industrial, agrícola e urbana, e se aproxima rapidamente de um ponto crucial".
"Quase um quinto da floresta amazônica foi desflorestada nas últimas quatro décadas, e a cada ano, entre 11 mil e 27 mil quilômetros quadrados de florestas são destruídos", disse a Amazon Watch.
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