quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Envolverde - Rede BB de bancos comunitários é ampliada para a Amazônia


Projeto de economia solidária inclui trabalho coletivo e autogestão.

Seguindo a linha de levar soluções de conveniência bancária, crédito produtivo orientado e desenvolvimento local sustentável, o Banco do Brasil, em parceria com o Instituto Palmas de Desenvolvimento, a Fundação Banco do Brasil e o Ministério do Trabalho e Emprego/Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES, instala mais um banco comunitário, agora na região amazônica.

O norte do país, mais precisamente o estado do Pará, vai passar a fazer parte da rede brasileira de bancos comunitários, um projeto de economia solidária baseado no trabalho coletivo, na cooperação e na autogestão. Assim, o empreendimento busca o benefício social e o cuidado com o meio ambiente, fortalecendo a economia local por meio da geração de emprego e renda.

Nesta parceria, cabe ao Banco do Brasil, por intermédio do Banco Popular do Brasil, disponibilizar tecnologia, equipamentos, recursos financeiros para linha de microcrédito produtivo orientado e produtos e serviços de microfinanças – tais como, conta corrente simplificada e seguro de vida popular –, pagamento de aposentados do INSS, pagamentos e recebimentos e outros serviços de conveniência bancária. O Tupinambá, nome escolhido para o banco comunitário, será instalado na Ilha do Mosqueiro, distante 70km de Belém. Além das funções bancárias, será disponibilizada a moeda social Moqueio para estimular o comércio local e aumentar a riqueza circulante na comunidade. Moqueio é a denominação dada ao processo de conservação de alimentos aprendido com os índios. Grande parte dos estabelecimentos comerciais da Ilha já está credenciada para receber a moeda social.

Mosqueiro, além de possuir belas praias para veraneio, é também berço de comunidades carentes de pescadores e artesãos. A associação de mulheres pescadoras e as associações de artesãos decidiram se unir e criar o Tupinambá de acordo com a metodologia aplicada pelo Instituto Palmas, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e a SENAES.

Agora são 29 bancos comunitários atuando com o Banco do Brasil, sendo que o primeiro foi o Banco Palmas, em Fortaleza (CE). O Instituto Palmas é o criador da tecnologia social dos bancos comunitários e, atualmente, coordena a Rede Brasileira de Bancos Comunitários.

Essa possibilidade de realizar diversos serviços bancários, em um local conveniente e próximo das residências dos usuários, demonstra cada vez mais o empenho do BB em ser um banco alinhado com as necessidades dos brasileiros de todas as camadas sociais.

(Envolverde/Pauta Social)

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