Por Redação Agência Chasque
O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos avalia que organizações devem ter consenso em relação à crise financeira e conflitos internacionais, como dos palestinos. Encontro ocorre entre 27 de Janeiro e 1º de Fevereiro em Belém, no estado do Pará.
Porto Alegre (RS) – Alternativas à crise financeira mundial e soluções para os conflitos internacionais devem ter consensos entre as organizações civis que participam do Fórum Social Mundial (FSM). O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos avalia que apesar de um ser um espaço aberto e plural, é importante que o encontro se posicione sobre estas questões.
Em entrevista à Radio Tierra, Santos argumenta que alguns temas já são debatidos há bastante tempo nas diversas edições do Fórum, como o caso do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Organizações que chegam a ter uma atuação destrutiva em países pobres e em desenvolvimento.
“O Fórum Social Mundial deveria decidir pela eliminação do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. Ou suas reformas radicais. Essas posições estão sendo discutidas há muito tempo no Fórum e há muitas posições de consenso. Então por que não transformar em posição política?”, questiona.
Santos também pondera que o Fórum Social Mundial deve se posicionar claramente sobre possíveis soluções para a crise da Palestina e contra os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. O sociólogo defende também que as organizações sugiram propostas para a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), que se mostrou ineficaz durante o recente bombardeio de Israel.
O Fórum Social Mundial ocorre entre 27 de Janeiro e 1º de Fevereiro na cidade de Belém, no Pará. A primeira edição do encontro aconteceu em Porto Alegre (RS). Mais informações podem ser obtidas na página de internet http://www.forumsocialmundial.org.br
(Envolverde/Agência Chasque)
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