Eduardo Nunomura
O Ibama e o governo do Pará realizarão, neste ano, 120 operações conjuntas. Uma das lógicas do aumento da repressão é fechar o cerco à comercialização da madeira sem procedência.
O governo do Pará autorizou, no ano passado, a retirada de 3 milhões de metros cúbicos. Mas o parque industrial madeireiro é capaz de processar em torno de 12 milhões de metros cúbicos. O governo admite que as empresas trabalham no seu pico e 70% das toras têm origem ilegal.
Um decreto assinado no fim do ano passado pela governadora do Estado, Ana Júlia Carepa (PT), pode ser um primeiro sinal positivo. Toda a madeira ilegal apreendida deve ser leiloada, em vez de continuar apodrecendo nos galpões do Ibama. O dinheiro será revertido para ações de combate ao desmatamento.
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