quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Folha - Floresta amazônica cobre o país


Por ANA NEIVA

Reservas naturais e praias artificiais estão na rota dos 150 mil turistas que o país recebe anualmente

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO SURINAME

Com quase 80% de seu território coberto por mata inexplorada, o Suriname ganhou o apelido de Caribe Verde. E, para fazer jus ao título, não faltam opções para quem deseja ficar perto da floresta amazônica.

A maioria dos turistas é composta por surinameses que moram na Holanda e por holandeses, devido aos laços históricos e vôos diários ligando Paramaribo a Amsterdã.
Mas, como a maior parte da população, os guias falam inglês. Por ano, o país recebe cerca de 150 mil visitantes, de acordo com dados do Ministério do Transporte, Comunicação e Turismo do Suriname.

A apenas trinta minutos de Paramaribo fica White Beach, uma praia de areia construída na margem esquerda do rio Suriname, com água cor de chá preto, onde se pode nadar, pescar e praticar esportes aquáticos. A entrada é paga. Colakreek e Overbridge funcionam em esquema bem parecido.

Um pouco mais distante, a 2h30 da capital, fica a praia de Galibi, na cidade de Albina. O local é famoso pela desova de tartarugas marinhas gigantes (tartaruga-de-couro, tartaruga-verde e tartaruga-oliva, de até 1,5 m de comprimento), que colocam seus ovos na praia.

Os turistas podem acompanhar o processo em passeios noturnos acompanhados de guias habilitados. Trata-se de área de proteção ambiental.

Essa região é habitada por índios chamados de caribenhos, que apresentam sua dança típica, roupas coloridas, costumes e artesanato aos visitantes.

A praia fica próxima à margem esquerda do rio Marowijne, que divide o Suriname da Guiana Francesa.

Mata
Um dos passeios mais disputados é a visita à reserva natural de Brownsberg. Distante 130 km ao sul de Paramaribo, é a localidade mais próxima da capital para se entrar em contato com a floresta amazônica.

A viagem dura de um a dois dias. Os mais aventureiros encontram pacotes de quatro a oito dias de sobrevivência na selva em Peluwine, Awarra Dam e na montanha Kassi Kassima, ao longo dos rios Palumeu e Tapanahony. Inclui caminhadas na floresta, viagens em corredeiras, pesca, acomodação em acampamentos, noites dormidas em redes e alimentação.

Na região central do Suriname fica o Kabalebo Nature Resort (www.kabalebo.com), que oferece mais conforto aos amantes da natureza. Os quartos têm ar-condicionado, banheiros privativos com água quente e todas as refeições estão incluídas no preço (a partir de 360 por por três dias com aéreo desde Paramaribo).

Quem gosta de história pode atravessar o rio Suriname até o distrito de Commewijne para conhecer a fortaleza de Nieuw Amsterdam, erguida em 1712, e um pouco do passado colonial do país nas antigas plantações de cana, café e cacau. O passeio pode ser feito de bicicleta, num trajeto de 50 km. Bicicletas podem ser alugadas por US$ 4 por dia.

Crédito da imagem: Ana Neiva
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2102200804.htm

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