Por FABIANA CIMIERI
RIO - Os dados sobre o desmatamento no mês de setembro, que serão anunciados nos próximos dias, devem ficar abaixo da média tanto em relação ao mesmo mês do ano passado, quanto em relação à média de junho, julho e agosto de 2008. A informação foi dada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que participa de consulta pública sobre o Plano de Mudança Climática na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo Minc, a média de junho, julho e agosto, os três primeiros meses de sua gestão e, historicamente, os piores em termos de desmatamento, foi de 650 km² por mês - a menor média desde 2004, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) passou a monitorar em tempo real a destruição na floresta amazônica.
No entanto, o ministro enfatizou que não há motivos para comemoração e que as pequenas cidades da Amazônia vivem situação de faroeste. "Estive semana passada em Altamira, onde leiloamos seis mil metros cúbicos de madeira ilegal. Havia áreas públicas invadidas, um prefeito juntou 60 pessoas e tacou fogo num plano de manejo sustentável do Ministério do Meio Ambiente. Vi homens do grupo que assassinou a irmã Dorothy ajudando grileiros a ocupar terras do Incra. É um faroeste", disse.
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