Cerca de 2 milhões e meio de hectares de florestas estaduais estão sendo monitoradas a partir de um conjunto de ações que vem sendo discutidas e aprimoradas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), por meio do Núcleo de Monitoramento, Laboratório de Sensoriamento Remoto (LSR) e da Gerência de Outorga e Contratos.
As medidas incluem estudos dos planos de manejo desenvolvidos na região, análise da área através de imagens por satélite, além de viagens a campo, contando ainda com a participação da comunidade, com os Conselhos Gestores (formados por movimentos sociais e representantes governamentais) e da fiscalização direta. A partir dessas ações, será possível manter uma vigilância maior sobre as florestas, evitando que os recursos florestais sejam utilizados de maneira desordenada.
As áreas de floresta que serão monitoradas estão localizadas no conjunto de glebas Mamuru-Arapiuns e Nova Olinda, que abrangem os municípios de Santarém, Aveiro, Juruti e Óbidos, além das glebas Joana Peres I e II, localizadas nas cidades de Portel e Bagre. Segundo Daniel Costa, engenheiro florestal e coordenador de Monitoramento do Ideflor, "a troca de informações entre outras instituições, como o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), será fundamental para a realização deste trabalho". Futuramente, será criado o Sistema de Informação Geográfica (SIG) do Ideflor, que também irá auxiliar as ações de fiscalização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário