quarta-feira, 29 de julho de 2009

Timberland exige compromisso de fornecedores contra o desmatamento


A fabricante de calçados Timberland anunciou hoje que não utilizará mais couro proveniente de animais criados em áreas recém desmatadas na Amazônia. Com o compromisso, a empresa passa a exigir que seus fornecedores se comprometam com uma moratória da expansão de gado sobre áreas de desmatamento recente, garantindo assim que o couro usado em seus produtos não contribua com novos desmatamentos na Amazônia.


“Com seu comunicado, a Timberland elevou o patamar das políticas ambientais e sociais de compra de couro de fornecedores que atuam na Amazônia. Esperamos que a nova postura da empresa sirva de alerta para os frigoríficos brasileiros, de que não há espaço no mercado para produtos que causam mudanças climáticas e destruição da floresta”, disse André Muggiati, do Greenpeace. Na semana passada outra gigante do setor, a Nike, já havia adotado uma política semelhante.

A política de compra de couro da Timberland exige que os fornecedores de couro se comprometam com uma moratória na compra de qualquer gado criado em áreas desmatadas após julho de 2006 e exige que todos os seus fornecedores se comprometam publicamente com uma moratória até 15 de agosto de 2009. A empresa também vai exigir a implementação de uma política de rastreabilidade e monitoramento dos animais.

Em junho, o Greenpeace lançou o relatório “A Farra do Boi na Amazônia” apontando a relação entre empresas frigoríficas envolvidas com desmatamento ilegal e trabalho escravo com produtos de marcas reconhecidas, comercializados no mercado internacional. Nesse relatório, o Greenpeace demonstrou como o couro de áreas desmatadas no sul do Pará entra na cadeia de custódia da Timberland, passando por curtumes na China.

“Com seu comunicado, a Timberland elevou o patamar das políticas ambientais e sociais de compra de couro de fornecedores que atuam na Amazônia. Esperamos que a nova postura da empresa sirva de alerta para os frigoríficos brasileiros, de que não há espaço no mercado para produtos que causam mudanças climáticas e destruição da floresta”, disse André Muggiati, do Greenpeace. Na semana passada outra gigante do setor, a Nike, já havia adotado uma política semelhante.

A política de compra de couro da Timberland exige que os fornecedores de couro se comprometam com uma moratória na compra de qualquer gado criado em áreas desmatadas após julho de 2006 e exige que todos os seus fornecedores se comprometam publicamente com uma moratória até 15 de agosto de 2009. A empresa também vai exigir a implementação de uma política de rastreabilidade e monitoramento dos animais.

Em junho, o Greenpeace lançou o relatório “A Farra do Boi na Amazônia” apontando a relação entre empresas frigoríficas envolvidas com desmatamento ilegal e trabalho escravo com produtos de marcas reconhecidas, comercializados no mercado internacional. Nesse relatório, o Greenpeace demonstrou como o couro de áreas desmatadas no sul do Pará entra na cadeia de custódia da Timberland, passando por curtumes na China.

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