quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Grupo deve aplicar R$ 1 bilhão na geração de energia elétrica

Para driblar a deficiência energética da região médio norte de Mato Grosso e de outras localidades do interior, o grupo Bom Futuro, que atua em 20 diferentes municípios do Estado, decidiu investir para produzir a sua a própria energia. Para isso, vai aproveitar o potencial dos rios para gerar eletricidade para seus armazéns e usinas beneficiadoras de algodão.

O projeto todo é para gerar 100 megawatts de eletricidade, o que será suficiente para atender cerca de metade da demanda do Bom Futuro, segundo Eraí Maggi Scheffer, presidente do grupo.

Mas a empresa aguarda ainda a concessão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para tocar todos os projetos, o que o empresário espera que aconteça em cerca de dois anos. Para atingir o volume total planejado para todas as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), o Bom Futuro terá que investir cerca de R$ 1 bilhão, diz Scheffer, dos quais 30% devem vir de recursos próprios.

Os estudos de viabilidade hídrica e ambiental começaram a ser realizados em 2008 e demandaram aportes de cerca de R$ 20 milhões, segundo o empresário. A primeira PCH que já obteve licença ambiental começou a ser construída no ano passado.

Com investimentos de R$ 40 milhões, o projeto, executado na região de Campo Verde (MT) vai gerar 10 megawatts de energia e será suficiente para atender metade da necessidade de consumo dos armazéns e usinas de beneficiamento de algodão da Bom Futuro na região do médio norte, diz Scheffer. "O que não aproveitarmos nas nossas unidades será comercializado no mercado de energia".

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