sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Senadora defende aprovação do Código Florestal e pede apoio para produtores de arroz

Ao defender a aprovação do projeto do novo Código Florestal, nesta sexta-feira (25), no plenário, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) lembrou que os produtores rurais brasileiros sofrem com a insegurança jurídica pela demora na aprovação da proposição que tramita na Câmara dos Deputados.

- Esse é um desafio importante para dar segurança e tranquilidade jurídica aos produtores - argumentou.

A parlamentar destacou também, em seu discurso, a necessidade de apoio à produção e comercialização do arroz, produto básico da cesta dos brasileiros.  De acordo com a senadora, a atividade sofre com a concorrência de países do Mercosul como Uruguai e Argentina.

- O governo brasileiro facilita as importações de arroz, porque praticamente a Argentina e o Uruguai não consomem arroz, e são grandes produtores - salientou.

Segundo a senadora, o custo médio da lavoura do produto por hectare chega a US$ 2,3 mil no Brasil, enquanto no Uruguai esse mesmo custo equivale a US$ 1,6 mil por hectare e, na Argentina, a US$ 1,4 mil, por hectare.  Dentre as razões para o valor mais elevado no país, Ana Amélia destacou os elevados custos tributários.

De acordo com a senadora, apesar de o governo brasileiro estar demonstrando preocupação com a estabilidade do preço do arroz, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suspendeu temporariamente o Programa de Sustentação de Investimento (PSI), que destina verba para o financiamento de máquinas e equipamentos e caminhões, o que comprometeria o planejamento dos produtores rurais.

- Essa insegurança é mais um dos dramas e preocupações dos produtores rurais do nosso país, não só dos produtores de arroz - assinalou.

Colheita

Ana Amélia informou também que vai participar, neste sábado (26), da 21ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Camaquã, município do sul do Rio Grande do Sul.

- A importância deste evento pode ser medida pela presença da lavoura de arroz na economia do meu estado.  São, em números financeiros, R$ 4 bilhões, apenas para essa lavoura, envolvendo 230 mil pessoas com empregos diretos ou indiretos - explicou.

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