sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Conceito de 'Florestania' norteia exploração produtiva no Acre, diz senador

"Florestania" é o conceito que está norteando novas iniciativas no setor produtivo do Acre.  A informação partiu do senador Anibal Diniz (PT-AC), que ressaltou em discurso em Plenário, nesta sexta-feira (25), a capacidade da palavra de reunir as seis dimensões da sustentabilidade: econômica, ambiental, política, cultural, social e ética.

É esse parâmetro que está orientando, segundo ele, os programas do governo do Acre voltados à piscicultura e ao manejo em áreas de floresta nativa já desmatadas.  Anibal Diniz comentou o apoio que ambos vêm recebendo, respectivamente, do Banco da Amazônia (Basa) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e sua importância para fortalecer a vida no campo e desestimular a migração para a cidade.

- O governador Tião Viana lançou o desafio de transformar o Acre no endereço da piscicultura na Amazônia - disse.

Anibal Diniz apontou como vantagens comparativas da piscicultura - em relação à agricultura e à pecuária - menor agressão ao meio ambiente e maior rentabilidade.  Para reforçar esse argumento, informou que tanques com um hectare de lâmina d'água são capazes de produzir dez toneladas de peixe em um ano.

- A intenção do governo é construir 2,3 mil tanques na primeira etapa do programa.  Muitos produtores estão revendo sua posição e pensando em consorciar o gado e a agricultura com a piscicultura - adiantou.

O plano de manejo comunitário de floresta nativa - lançado recentemente na Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri - também foi alvo de elogios do parlamentar.  Além de focar na exploração de áreas já desmatadas, ajudando a preservar, portanto, a floresta que ainda está de pé, a iniciativa garantiria a extração de madeira só de árvores já maduras.

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