terça-feira, 4 de março de 2008

Jornal do Brasil - Madeireiros recorrem de multas

O Sindicato dos Madeireiros de Tailândia (Sindimata) - que representa 40% das madeireiras e serrarias locais, responsáveis por mais de 2 mil empregos diretos - vai contestar parte das multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na cidade, que já ultrapassaram R$ 1,5 milhão.

Advogados ligados à União da Entidades Florestais do Pará (Uniflor) já trabalham na preparação de recursos a serem interpostos. O presidente do Sindimata, João Medeiros, alega que em ações de fiscalização da Operação Guardiões da Amazônia foi feita medição por amostragem. E que somente na última semana o material teria passado a ser medido por toras, o que garante números exatos.

Medeiros defende que os órgãos de governo atuem sem desconsiderar o peso da madeira na economia local:

- Vieram aqui com a intenção de quebrar o setor madeireiro, mas o Estado tem uma parcela grande de culpa (nas irregularidades). Muita gente quer reflorestar, mas não consegue a licença ambiental - disse.

O Ibama confirmou o fechamento de três madeireiras e cinco carvoarias no município, com a destruição de 98 fornos. Foram apreendidos três mil metros cúbicos de madeira ilegal (suficientes para encher 200 caminhões), que se somam a 13 mil metros cúbicos que já haviam sido identificados pela Operação Guardiões da Amazônia, precedente à Arco de Fogo. A maioria das madeiras apreendidas são das espécies de alto valor comercial, como a maçaranduba e a copaíba.

http://jbonline.terra.com.br/editorias/pais/papel/2008/03/04/pais20080304013.html

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