quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Envolverde - Biodiversidade da Amazônia: mais investimentos em pesquisa e formação de especialistas


Por Lilian Bayma, do Museu Goeldi

O secretário de Política e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Barreto de Castro, anunciou na quarta-feira (19), a criação da Rede Amazônica de Biodiversidade e Biotecnologia (Bionorte). A Rede tem como objetivo ampliar os investimentos na pesquisa sobre biodiversidade e na formação de novos mestres e doutores para a Região Amazônica. Segundo o secretário, que participou da cerimônia de abertura da Conferência Científica Internacional Amazônia em Perspectiva: Ciência Integrada para um Futuro Sustentável, a Portaria oficializando a criação da Rede será publicada no dia 8 de dezembro pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

A Conferência Internacional, que termina hoje (20), reúne cerca de mil pesquisadores e estudantes de diversos países em Manaus (AM), para debater os resultados de estudos sobre clima, biodiversidade, uso e cobertura da terra, realizados no âmbito dos Programas: LBA - Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia; PPBio – Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia; e Geoma – Geoprocessamento e Modelagem Ambiental na Amazônia.

A intensificação de pesquisas sobre a biodiversidade amazônica foi debatida em vários momentos da Conferência. Durante a plenária de abertura proferida pelo pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Artaxo, foram recorrentes as discussões de que ainda são fundamentais os esforços para aumentar investimentos em pessoal e pesquisa sobre o tema. A apreciação se baseia no princípio de que os grandes passos para ações de conservação ambiental só podem ser dados após construção de um banco de dados mais completo e eficiente da natureza amazônica.

(Envolverde/Ministério da Ciência e Tecnologia)

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