terça-feira, 5 de agosto de 2008

Envolverde - Por uma Amazônia inteira em pé


A ONG ambientalista Greenpeace criou o site Meia Amazônia não para promover um abaixo-assinado virtual contra um projeto de lei, apelidado de "projeto floresta zero", em tramitação na Câmara dos Deputados. O projeto autoriza a derrubada de até 50% da vegetação nativa em propriedades privadas na Amazônia, além de retirar de quem desmata a obrigação de recuperar o que destruiu. Atualmente, o limite permitido de desmate é de 20% da vegetação nativa na propriedade.

O site Meia Amazônia não revela que esta redução deve acelerar o processo de degradação da floresta que, segundo o Greenpeace, já está a caminho de se tornar uma savana até o final do século, se consideradas as taxas de redução anuais. A destruição da floresta teria conseqüências desastrosas: seria o fim de uma riquíssima biodiversidade, contribuiria para a intensificação do efeito estufa e o aumento do aquecimento global e provocaria a redução das chuvas no Centro-oeste e no Sudeste brasileiros, regiões de farta produção agrícola e onde estão importantes usinas hidrelétricas.

No site, sempre que alguém adere ao o abaixo-assinado, é gerado automaticamente um e-mail para uma lista de deputados com frases como "Destruir a Amazônia tem um alto custo para o planeta" ou "Reduzir a Amazônia pode reduzir a produtividade agrícola do país". Além disso, o site disponibiliza essa lista de deputados, com endereço, e-mail e telefone para que cada um possa entrar em contato pessoalmente com os congressistas.

Cada novo assinante ganha uma folha virtual, que indica sua participação na campanha. Quando um amigo é convidado a participar, nasce um novo ramo, com outra folha. Todas as folhas variam de cor: a verde indica que a pessoa assinou e divulgou a campanha, o amarelo mostra aqueles que assinaram, mas não divulgaram, e o marrom vai para aqueles que foram convidados a participar, mas ainda não aderiram.

Para participar do abaixo-assinado, acesse: http://www.meiamazonianao.org.br/


(Envolverde/Instituto Ethos)

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