São mais de 15 mil focos de incêndio. Um terço do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães já foi destruído.
Prejuízo e muito estrago em Mato Grosso. Cidades inteiras sofrem com as queimadas e a falta de água. São mais de 15 mil focos de incêndio.
O único ponto de captação de água para abastecer a cidade de Alta Floresta, norte de Mato Grosso, secou.
Nós vemos as marcas aqui, a água chegava a este nível. É uma paisagem desoladora, destacou o coordenador da empresa de água, Waldemar Milanski Júnior.
Na cidade vizinha, em Colíder, um frigorífico com capacidade para abater 600 bois por dia suspendeu as atividades por falta de água.
A situação é mais crítica na área rural, onde os agricultores dependem muito dos córregos. Num deles, onde tinha água, com quatro meses de estiagem, não se vê uma gota sequer.
Nós temos em torno de uns 12 ou 13 córregos, hoje se reduz acho que a uns três ou quatro só, disse o secretário de Terra Nova do Norte, João José da Silva.
As pastagens estão secas e o gado perde peso. Morreram em torno de umas dez cabeças já. Estão morrendo peixes. Todos os bichinhos estão passando necessidade, contou o agricultor João de Oliveira.
Além da falta de água, Mato Grosso também sofre com as queimadas. Um terço do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães foi destruído pelo fogo.
Em Tangará da Serra, numa propriedade, o incêndio matou 56 cabeças de gado. Prejuízos de R$ 100 mil. De 10 a 15 minutos queimou tudo. Tem que começar tudo de novo.
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