As chuvas se reaproximam do Pará com o enfraquecimento da massa de ar seco sobre o Estado a partir da segunda quinzena de outubro, principalmente no sul e sudeste paraenses, ocasionando o aumento dos índices pluviométricos nessas regiões. As precipitações na Região Metropolitana de Belém vão demorar um pouco mais e só devem ocorrer a partir de novembro.
Esta é a conclusão da Rede Estadual de Previsão Climática e Hidrometeorológica do Pará (RPCH), formada pela Diretoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semma), Universidade Federal do Pará (UFPa), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).
O meteorologista Márcio Lopes, do Sipam, considera que a transição entre o final da estação seca para o início do período de chuvas, em outubro, deve causar a diminuição das queimadas no sul e sudeste do Pará. “A ocorrência de incêndios florestais deve ser reduzida pelo fator climático”.
Na reunião de análise de previsão climática para o trimestre de outubro a dezembro, na última terça-feira, na sede do Sipam, também estiveram presentes representantes da Defesa Civil e da Secretaria de Saúde Pública, interessados na identificação e atendimento dos municípios e regiões que apresentam maiores problemas respiratórios causados pela fumaça dos incêndios.
Paulo Guimarães, meteorologista da Semma, explica que os modelos de previsão climáticas analisados e discutidos indicam que o fenômeno climático de escala global La Niña, juntamente com o resfriamento do oceano Atlântico serão responsáveis pelo fim da estiagem na segunda quinzena de outubro no Estado.
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