Belém - O Ibama identificou mais dez madeireiras envolvidas em fraudes na comercialização de madeira da floresta amazônica em Ulianópolis e Dom Eliseu, no nordeste do Pará. Agora, já são 14 empresas flagradas nesta situação pela operação Gurupi, que percorre a região desde o início de novembro (10/11).
Destas, nove eram fantasmas - não existiam no endereço declarado e só funcionavam no papel - e cinco eram de fachada, ou seja, tinham um galpão vazio sem sinais de armazenagem ou manufatura de madeira.
As empresas irregulares, que eram utilizadas para emitir documentos florestais para esquentar madeira de origem ilegal, foram multadas em cerca de R$ 2,7 milhões, tanto pela quantidade de madeira de desmatamento acobertada quanto pela fraude ao Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), que controla a compra e a venda de produtos florestais no estado. As madeireiras também tiveram bloqueados seus acessos ao Sisflora e não poderão mais negociar produtos florestais.
A operação Gurupi também aplicou cerca de R$ 8,7 milhões em multas por desmatamentos ilegais, quebra de embargo e pela produção ilegal de carvão. No total, já foram apreendidos três tratores, três caminhões, três motosserras, mil m3 de madeira em tora e serrada, 129 mdc de carvão, além de terem sido embargados cerca de 740 hectares de áreas irregularmente desflorestadas.
(Envolverde/Ibama)
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