Na Amazônia - Número é o menor registrado pelo Inpe desde 1988, mas Pará mantém devastação
A Amazônia teve uma redução de 13,6% em relação à área devastada no ano passado, quando cerca de sete mil quilômetros de floresta foram derrubados. Esta é a menor taxa desde 1988, quando o monitoramento passou a ser feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados históricos, que fazem parte do relatório anual da instituição foram divulgados ontem. Dos sete estados que tiveram dados avaliados pelo Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), o Pará ainda está na contramão: foram 3.710 quilômetros quadrados de área desmatada em 2010 - área equivalente a quase quatro vezes a capital Belém, que tem cerca de 1.065 quilômetros quadrados.
O Pará está no topo da lista dos estados computados pelo Prodes. Mato Grosso ficou em segundo lugar, com 828 quilômetros quadrados de área devastada. O terceiro foi o Maranhão, com 679 quilômetros quadrados, seguido pelo Amazonas, com 474; Rondônia, com 427; Acre, com 273 e o Tocantins, com 60. No total, o corte da floresta na região atingiu 6.451 quilômetros quadrados - área equivalente ao Distrito Federal.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, considerou o número "fantástico", durante a cerimônia em que o anúncio do desmatamento ocorreu. "Estamos antecipando em cinco anos o resultado que era previsto para 2015", declarou. "É o menor desmatamento de toda a história da Amazônia".
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