O Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) divulgou ontem (26) os números do desmatamento da Amazônia registrados nos meses de setembro e outubro de 2010. Segundo o sistema Deter, a Amazônia perdeu 448 km2 de florestas em setembro e 389 km2 em outubro.
Na comparação com o mesmo período de 2009, a área desmatada aumentou 45%. Entretanto, o Inpe não recomenda a comparação dos dados com outros períodos, já que a cobertura de nuvens na região, que atrapalha a visualização do desmatamento pelos satélites, varia de um mês para outro.
As nuvens impediram que 19% da Amazônia fossem monitoradas em setembro, e 34% em outubro.
Distribuição do desmatamento
O Pará foi novamente o Estado que mais desmatou, com 334,2 km2 nos dois meses, seguido de Rondônia (154,4 km2) e Mato Grosso (130,6 km2).
O Inpe qualifica o desmatamento em corte raso e florestas degradadas. Em setembro, 81,5% do desmatamento foi considerado como corte raso, que é a total supressão da floresta, 13,6% foi classificado como degradação florestal, a destruição progressiva da floresta por queimadas, e quase 5% dos alertas não foram considerados desmatamento. Já em outubro, houve 78,8% de corte raso, 20,3% de florestas degradadas e 0,9% de alertas não confirmados.
Veja os dados na íntegra:
Relatório Deter - Outubro de 2010
Relatório Deter - Setembro de 2010
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