Martha San Juan França
A preocupação ambiental fez do Brasil um destaque nas duas conferências mundiais do clima-em Copenhague e Cancún - por ter tomado a dianteira e estabelecido metas de redução das emissões de carbono. O tema foi considerado importante o bastante também para guindar a senadora Marina Silva, defensora da causa verde, a um patamar relevante na disputa eleitoral deste ano.Movimentou o debate sobre a construção de novas hidrelétricas, a aplicação dos ganhos do pré-sal, a reforma do Código Florestal, o agronegócio exportador, o valor das florestas e da biodiversidade e a queda do desmatamento.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Sete aves brasileiras entre as mais ameaçadas
Esforços do governo em áreas devastadas seriam 'inadequados'
O Serviço de Pesca e Vida Silvestre dos EUA (FWS, na sigla em inglês) incluirá sete pássaros sul-americanos em sua lista de animais em risco de extinção. As espécies são encontradas quase exclusivamente na Mata Atlântica e no Cerrado. Embora o governo brasileiro tenha anunciado medidas de proteção para esses biomas nos últimos anos, o órgão americano considera que os esforços, até agora, são "inadequados".
O Serviço de Pesca e Vida Silvestre dos EUA (FWS, na sigla em inglês) incluirá sete pássaros sul-americanos em sua lista de animais em risco de extinção. As espécies são encontradas quase exclusivamente na Mata Atlântica e no Cerrado. Embora o governo brasileiro tenha anunciado medidas de proteção para esses biomas nos últimos anos, o órgão americano considera que os esforços, até agora, são "inadequados".
País queixou-se de voos militares perto da fronteira
Segundo WikiLeaks, Brasil manifestou sua preocupação à Colômbia e pediu o cancelamento de manobras com os EUAUm telegrama da Embaixada dos EUA em Bogotá indica que militares americanos realizaram voos na fronteira entre a Colômbia e o Brasil, na Floresta Amazônica. Segundo o documento, vazado pelo site WikiLeaks, o Ministério da Defesa brasileiro sabia dos exercícios e chegou a pedir o cancelamento das manobras.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Políticas verdes e desbotadas
Apesar de esboçar certa preocupação com o meio ambiente, governo Lula deixa legado de muitas intenções no papel e pouca execução
Vinicius Sassine
As ações de governo na área de meio ambiente registradas em cartório pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 15, dão a exata dimensão das contradições do petista ao longo de oito anos de gestão. Por trás de cada um dos programas exaltados no balanço, existem restrições e problemas que ficaram fora do extenso documento registrado em cartório.
Vinicius Sassine
As ações de governo na área de meio ambiente registradas em cartório pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 15, dão a exata dimensão das contradições do petista ao longo de oito anos de gestão. Por trás de cada um dos programas exaltados no balanço, existem restrições e problemas que ficaram fora do extenso documento registrado em cartório.
Legislação florestal:Homero se volta para a aprovação do novo Código
Argumento é de que proposta traz mudanças significativas para regularização ambiental de propriedades rurais
JEAN CAMPOS
Vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o deputado federal reeleito Homero Pereira (PR) articula junto à bancada da agropecuária a aprovação do novo Código Florestal (PL 1876/99) no início da próxima legislatura, logo que o Congresso Nacional retornar do recesso em fevereiro.
JEAN CAMPOS
Vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o deputado federal reeleito Homero Pereira (PR) articula junto à bancada da agropecuária a aprovação do novo Código Florestal (PL 1876/99) no início da próxima legislatura, logo que o Congresso Nacional retornar do recesso em fevereiro.
MT tem 5 milhões de hectares protegidos por unidades de conservação
Mato Grosso, com uma extensão territorial de 903.357,908 km2, possui 44 Unidades de Conservação (UC) estaduais que somadas totalizam uma área de 2.869.519,40 hectares. Além das Ucs estaduais, o território mato-grossense abriga ainda 23 Unidades de Conservação federais (totalizando 2.028.557,85 ha) e 37 Unidades de Conservação municipais (694.982,07 ha). Ao todo, são 5.491.949,32 ha de áreas protegidas nos Biomas Amazônico, do Cerrado e Pantanal.
Museu encontra espécies ameaçadas em Reserva no sudeste do Pará
Bem conservada e de alta importância biológica, em sua proximidade à área de exploração mineral, a Reserva do Tapirapé, no sudeste do Pará, ganha plano de manejo
Vanessa Brasil
Um Plano de Manejo para a Reserva Biológica do Tapirapé (Rebiota) traz um pouco mais de informações sobre a biodiversidade da região do sudeste do Pará. Com respeitável diversidade biológica, a área é de alta importância biológica. Realizado pela empresa Ambiental Consulting em colaboração com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), através de contrato com o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio), no âmbito do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), o Plano revela aspectos da fauna e da flora da microrregião.
Vanessa Brasil
Um Plano de Manejo para a Reserva Biológica do Tapirapé (Rebiota) traz um pouco mais de informações sobre a biodiversidade da região do sudeste do Pará. Com respeitável diversidade biológica, a área é de alta importância biológica. Realizado pela empresa Ambiental Consulting em colaboração com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), através de contrato com o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio), no âmbito do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), o Plano revela aspectos da fauna e da flora da microrregião.
Lideranças divulgam manifesto por demarcação de terra indígena em MT
Foi realizado entre os dias 11 e 14 de dezembro o encontro "Um grito pelo Xingu", na Terra Indígena Kapot Nhinore, localizada no extremo norte do Estado do Mato Grosso. O encontro reuniu lideranças Yudjá Juruna, Tapayuna e Mebengokre para debaterem a demarcação da Terra Indígena e a preservação do Rio Xingu e seus fluentes.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Lula deixa Brasil com menos desmatamento, mas legislação ambiental corre risco
Luana Lourenço
O grande trunfo da área ambiental nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a queda do desmatamento na Amazônia Legal. Em 2010, o bioma perdeu 6.451 quilômetros quadrados (km²) de floresta, chegando à menor taxa em 23 anos de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o desmate atingiu 25,3 mil km².
O grande trunfo da área ambiental nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a queda do desmatamento na Amazônia Legal. Em 2010, o bioma perdeu 6.451 quilômetros quadrados (km²) de floresta, chegando à menor taxa em 23 anos de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o desmate atingiu 25,3 mil km².
Na Amazônia, a regeneração de áreas degradadas pela mineração
Diego Santos
Determinar as melhores espécies para recuperar áreas degradadas e promover a criação de um programa de computador para quem, no cotidiano, lida com o assunto são alguns dos resultados mais evidentes de pesquisa desenvolvida no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), pelo engenheiro florestal Rafael Salomão. Para extrair a bauxita, é necessário retirar toda a cobertura florestal da região que será explorada. Depois, é preciso vencer o solo. Uma camada de 6 a 8 metros de terra é retirada para se chegar, enfim, ao minério. É óbvio, portanto, que a mineração impõe uma degradação muito forte ao ambiente. Por isso, após a extração, a restauração da área é essencial.
Determinar as melhores espécies para recuperar áreas degradadas e promover a criação de um programa de computador para quem, no cotidiano, lida com o assunto são alguns dos resultados mais evidentes de pesquisa desenvolvida no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), pelo engenheiro florestal Rafael Salomão. Para extrair a bauxita, é necessário retirar toda a cobertura florestal da região que será explorada. Depois, é preciso vencer o solo. Uma camada de 6 a 8 metros de terra é retirada para se chegar, enfim, ao minério. É óbvio, portanto, que a mineração impõe uma degradação muito forte ao ambiente. Por isso, após a extração, a restauração da área é essencial.
Estudo desenvolve anti-inflamatório a partir de árvore amazônica "óleo da copaíba"
A Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, da USP, está desenvolvendo um anti-inflamatório a partir do óleo da copaíba, árvore encontrada em todo o país, principalmente na Amazônia.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Licença ambiental de linhão pode atrasar usinas do Madeira
A demora para conseguir a licença ambiental da linha de transmissão para as usinas hidrelétricas que estão sendo construídas no rio Madeira, em Rondônia, não estava prevista no calendário dos consórcios responsáveis pelas obras. Leiloada em novembro de 2008, a linha só teve a licença ambiental aprovada neste mês pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), quatro meses depois do previsto.
Inpe: Amazônia perde 837 km2 de florestas em setembro e outubro
O Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) divulgou ontem (26) os números do desmatamento da Amazônia registrados nos meses de setembro e outubro de 2010. Segundo o sistema Deter, a Amazônia perdeu 448 km2 de florestas em setembro e 389 km2 em outubro.
domingo, 26 de dezembro de 2010
Vermelho e verde
Artigo
Por Míriam Leitão
O governo Dilma deve evitar o erro de considerar que a queda do desmatamento nos últimos anos torna o assunto resolvido. Como se sabe, a área ambiental nunca foi o forte da presidente. Mesmo com a queda na taxa anual de perda de florestas, os riscos continuam e ficam cada vez mais complexos. Algumas obras do PAC são indutoras de desmatamento, por isso o problema pode voltar a crescer.
Por Míriam Leitão
O governo Dilma deve evitar o erro de considerar que a queda do desmatamento nos últimos anos torna o assunto resolvido. Como se sabe, a área ambiental nunca foi o forte da presidente. Mesmo com a queda na taxa anual de perda de florestas, os riscos continuam e ficam cada vez mais complexos. Algumas obras do PAC são indutoras de desmatamento, por isso o problema pode voltar a crescer.
Projeto remunera proprietário que preserva floresta e nascente de água
Projeto remunera proprietário que preserva floresta e nascente de água Ambiente. Com início em 2006, programa pioneiro na região metropolitana de São Paulo cadastrou 13 propriedades que estão ajudando a proteger 82 nascentes. Em cinco anos, os proprietários devem receber R$ 790 mil em recursos pela preservação
Andrea Vialli
Há 38 anos o policial militar Antonio Coradello comprou uma área de 16 hectares no meio da Área de Proteção Ambiental (APA) Bororé-Colônia, em Parelheiros, extremo sul da capital paulista. Chegou a plantar "um pouco de eucalipto", mas se arrependeu. "Eucalipto seca as minas d" água e não dá mais lucro nenhum." Mas hoje Coradello, aposentado, recebe em torno de R$ 3,5 mil por ano justamente para preservar as nascentes de sua propriedade: ele já contou três, mas acha que tem outras mais, no meio da Mata Atlântica.
Andrea Vialli
Há 38 anos o policial militar Antonio Coradello comprou uma área de 16 hectares no meio da Área de Proteção Ambiental (APA) Bororé-Colônia, em Parelheiros, extremo sul da capital paulista. Chegou a plantar "um pouco de eucalipto", mas se arrependeu. "Eucalipto seca as minas d" água e não dá mais lucro nenhum." Mas hoje Coradello, aposentado, recebe em torno de R$ 3,5 mil por ano justamente para preservar as nascentes de sua propriedade: ele já contou três, mas acha que tem outras mais, no meio da Mata Atlântica.
Ikpeng, os 'exilados' do parque do Xingu
Etnia contactada pelos irmãos Villas Bôas em 1964 arma retorno à chamada terra originária , a sudoeste da reserva indígena, em MT
Roberto Almeida, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - O cacique Araka não larga o arco e as flechas quando anda pela aldeia Moygu. Para ele, líder espiritual dos Ikpeng, etnia "exilada" na área central do Parque Indígena do Xingu, a guerra em busca do chamado território originário, às margens do rio Jatobá, em Mato Grosso, está apenas começando.
Roberto Almeida, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - O cacique Araka não larga o arco e as flechas quando anda pela aldeia Moygu. Para ele, líder espiritual dos Ikpeng, etnia "exilada" na área central do Parque Indígena do Xingu, a guerra em busca do chamado território originário, às margens do rio Jatobá, em Mato Grosso, está apenas começando.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
MPF questiona BNDES sobre financiamento de Belo Monte
O Ministério Público Federal enviou hoje (23/12) ofício ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) solicitando informações sobre o financiamento ao projeto da hidrelétrica de Belo Monte. O documento tem 17 questionamentos ao Banco, começando pelo empréstimo-ponte de R$ 1,087 bilhão anunciado ontem.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Investir em Belo Monte pode resultar em prejuízo, diz relatório
Além de causar danos à floresta amazônica e sofrer forte resistência de povos indígenas, a usina hidrelétrica de Belo Monte também poderá ser um péssimo negócio para investidores, instituições financeiras e parceiros, de acordo com o relatório "Análise de Riscos para Investidores no Complexo Hidrelétrico Belo Monte", lançado hoje (23) pelas organizações Amigos da Terra - Amazônia Brasileira e International Rivers.
Produção de madeira cai pela metade na Amazônia
Itabela, sul da Bahia, paisagem de Mata Atlântica. Caminhões carregados com eucalipto para construção civil estão prontos para iniciar o percurso até o destino final, o Pará. "A procura por parte desse mercado é crescente", atesta Ricardo Covre, proprietário da Fazenda Sempre Viva. Sinal de novos tempos para a Amazônia, principal fonte da madeira vendida no país?
BNDES libera R$ 1 bi para Belo Monte
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou ontem (21) o primeiro financiamento público oficial para a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). O valor do empréstimo é de R$ 1,087 bilhão, na modalidade de crédito de curto prazo.
Usinas do Tapajós podem ter 15 mil MW
Juliana Ennes
A capacidade de geração de energia no Complexo do rio Tapajós, na região Norte do País, poderá ser ampliada em 50% do previsto, passando de 10 mil megawatts para até 15 mil megawatts, informou ontem o presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes.
A capacidade de geração de energia no Complexo do rio Tapajós, na região Norte do País, poderá ser ampliada em 50% do previsto, passando de 10 mil megawatts para até 15 mil megawatts, informou ontem o presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Degradação florestal da Amazônia aumenta 548% em novembro
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou hoje os dados de novembro de 2010 do desmatamento e degradação florestal na Amazônia. O SAD, satélite utilizado pelo ONG, registrou um aumento de 548% na degradação florestal, somando 188 quilômetros quadrados. Em novembro de 2009 a degradação somou 29 quilômetros quadrados.
Número de conflitos agrários teve queda de 20%
César Felício
A desmobilização política no campo foi um dos principais saldos do governo Luiz Inácio Lula da Silva na agricultura familiar. Em seus oito anos de gestão, houve uma diminuição considerável da tensão: de acordo com dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), entre 2003 e 2009 o número de conflitos caiu 20%, o de ocupações 26% e o de assassinatos de 71 para 24 em um ano. Ao assumir, Lula encontrou 285 acampamentos registrados pela CPT. No ano passado havia apenas 36.
A desmobilização política no campo foi um dos principais saldos do governo Luiz Inácio Lula da Silva na agricultura familiar. Em seus oito anos de gestão, houve uma diminuição considerável da tensão: de acordo com dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), entre 2003 e 2009 o número de conflitos caiu 20%, o de ocupações 26% e o de assassinatos de 71 para 24 em um ano. Ao assumir, Lula encontrou 285 acampamentos registrados pela CPT. No ano passado havia apenas 36.
Incra/AC assina convênio com o IAPEN para promover reflorestamento
A Superintendência Regional do Incra no Acre assina nesta quarta-feira, 22, um Termo de Convênio com o Instituto de Administração Penitenciaria do Estado do Acre – Iapen - para produção de 350 mil mudas de espécies agroflorestais, utilizando a mão de obra de 30 detentos. O investimento de R$ 440, deve beneficiar 400 famílias de assentados da reforma agrária.
Eletrobras deve divulgar projeto para Complexo Tapajós no começo do ano
Alana Gandra
O projeto do Complexo Tapajós, no Pará, deverá ser divulgado no começo de 2011. Ele consta do plano de negócios da empresa para o próximo ano. A expectativa é que a licitação da primeira usina do projeto (São Luis do Tapajós) será feita no começo de 2012. O complexo é constituído por cinco hidrelétricas.
O projeto do Complexo Tapajós, no Pará, deverá ser divulgado no começo de 2011. Ele consta do plano de negócios da empresa para o próximo ano. A expectativa é que a licitação da primeira usina do projeto (São Luis do Tapajós) será feita no começo de 2012. O complexo é constituído por cinco hidrelétricas.
Na última década, um indígena morreu a cada 12 dias no Vale do Javari
Segundo denúncia do Centro de Trabalho Indigenista, descaso com saúde resultou na morte de 8% da população indígena do Vale do Javari nos últimos 11 anos; situação mais critica é dos Kanamary, que perderam 16% da sua população total
Aldrey Riechel
Aldrey Riechel
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Código Florestal: processo de reforma precisa de novos rumos
O ano de 2010 chega ao fim e o processo de reforma do Código Florestal não caminhou para uma solução conciliadora. O relatório apresentado em junho pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sofreu críticas, tanto de pesquisadores como de acadêmicos, ambientalistas, representantes do movimento social e pequenos agricultores. A principal queixa gira em torno do fato de que o documento não foi produzido a partir de critérios técnicos e científicos, além de não ter sido debatido de forma ampla pela sociedade.
De acordo com o superintendente de conservação do WWF-Brasil, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, é fundamental que o processo seja reconduzido para o caminho correto, com propostas baseadas na ciência. "A sociedade não aceita mais esse debate marcado pelo extremismo. Esperamos que as partes que tenham bom senso assumam o protagonismo das discussões, e que um novo substitutivo que tenha mais legitimidade seja apresentado", avaliou Scaramuzza.
De acordo com o superintendente de conservação do WWF-Brasil, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, é fundamental que o processo seja reconduzido para o caminho correto, com propostas baseadas na ciência. "A sociedade não aceita mais esse debate marcado pelo extremismo. Esperamos que as partes que tenham bom senso assumam o protagonismo das discussões, e que um novo substitutivo que tenha mais legitimidade seja apresentado", avaliou Scaramuzza.
Comissão aprova política de integração lavoura-pecuária-floresta
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na quarta-feira (15) proposta que institui a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Conforme o texto, a ILPF é a estratégia de produção que integra as atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado, visando à recuperação de áreas degradadas e à sustentabilidade ambiental.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Pobreza mantém Amazônia distante do país
Daniela Chiaretti
Se a boa notícia da Amazônia é que o desmatamento nunca foi tão baixo na história deste país, a má notícia é que os indicadores sociais mostram uma região com problemas crônicos e preocupantes. Apesar de alguma melhora, a Amazônia está distante do Brasil em relação à pobreza, às doenças, ao saneamento básico e à saúde materna. Colocando foco em alguns desses parâmetros, os brasileiros que vivem em nove Estados da floresta parecem fazer parte de outro país.
Se a boa notícia da Amazônia é que o desmatamento nunca foi tão baixo na história deste país, a má notícia é que os indicadores sociais mostram uma região com problemas crônicos e preocupantes. Apesar de alguma melhora, a Amazônia está distante do Brasil em relação à pobreza, às doenças, ao saneamento básico e à saúde materna. Colocando foco em alguns desses parâmetros, os brasileiros que vivem em nove Estados da floresta parecem fazer parte de outro país.
Amazônia atingiu apenas um dos oito Objetivos do Milênio
A Amazônia atingiu apenas um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela ONU no ano 2000, de acordo com estudo realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon.
Os Objetivos do Milênio incluem metas e indicadores para medir e orientar melhorias nas condições socioeconômicas (pobreza, educação, saúde, desigualdade entre os gêneros, mortalidade infantil e materna) e ambientais em regiões pobres e em desenvolvimento do mundo.
Os Objetivos do Milênio incluem metas e indicadores para medir e orientar melhorias nas condições socioeconômicas (pobreza, educação, saúde, desigualdade entre os gêneros, mortalidade infantil e materna) e ambientais em regiões pobres e em desenvolvimento do mundo.
Amazônia vai gerar 39% da hidroenergia
O uso dos rios da Amazônia para a produção de energia elétrica, mesmo sob fortes protestos de ambientalistas, deixou de ser apenas uma discussão sobre o que parecia ser um futuro distante para ir tomando forma durante o governo Lula. Com base nas licitações realizadas até agora, é possível afirmar que a região será responsável pela geração de quase um terço de toda a energia hidrelétrica do país. A floresta será inundada por cerca de R$ 60 bilhões, necessários para a construção de sete usinas que juntas alteram não só o mapa da produção como o dos negócios de geração.
União pode retomar 90 mil km2 de terras de posseiros na Amazônia
Uma área na Amazônia de aproximadamente 90 mil quilômetros quadrados - o equivalente a 60 vezes a cidade de São Paulo - poderá ser retomada pela União. Isso porque seus atuais ocupantes não se apresentaram para cadastramento no programa de regularização fundiária do governo.
domingo, 19 de dezembro de 2010
MPF diz que condicionantes em Belo Monte não estão sendo cumpridas
Luana Lourenço
Dez meses depois da concessão da licença prévia para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), algumas das condicionantes previstas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não estão sendo cumpridas. A denúncia é do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, que na semana passada esteve em dois municípios da região que está no entorno da usina.
Dez meses depois da concessão da licença prévia para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), algumas das condicionantes previstas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não estão sendo cumpridas. A denúncia é do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, que na semana passada esteve em dois municípios da região que está no entorno da usina.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Índios da etnia Tenharim são agora habitantes de uma nova "selva" e fecha Transamazônica no sentido Humaitá-Apuí
Índios fecham trasamazonica deste o utima quinta - feira dia 16/12 indios fecharam a BR , Caminhão, carros , ônibus na Transamazônica no sentido Humaitá-Apuí, revela um fato curioso. A omissão da FUNAI que não empenhou o menor esforço para resolver o problema pode ser justificada com a revelação de que a classe indígena tem desenvolvido nos últimos tempos vocações um tanto quanto capitalistas.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Inventário sobre florestas é mais um avanço na política de meio ambiente, diz ministra
O Serviço Florestal Brasileiro lançou ontem (16) o Inventário Florestal Nacional, que vai levantar dados das florestas do país para construir um retrato geral dessas áreas. Até o ano que vem, equipes de pesquisadores, estudantes e engenheiros florestais vão percorrer 20 mil pontos amostrais. Os principais aspectos a serem analisados são: o diâmetro e a altura das árvores, o número de árvores com diâmetro acima de 10 centímetros, a condição fitossanitária (saúde) das árvores, o tipo de solo, a quantidade de matéria orgânica morta, os vestígios de exploração florestal e o tipo de relevo.
AGU derruba liminar que impedia leilão da Hidrelétrica Teles Pires
Luana Lourenço
A Advocacia-Geral da União (AGU) derrubou ontem (16) a liminar que suspendia o licenciamento da Usina Hidrelétrica (UHE) Teles Pires, na divisa do Pará com Mato Grosso, e impedia o projeto de ir à leilão hoje (17). De acordo com a AGU, a liminar, concedida pela Justiça Federal no Pará a pedido do Ministério Público Federal (MPF), foi suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 1° Região (TRF-1).
A Advocacia-Geral da União (AGU) derrubou ontem (16) a liminar que suspendia o licenciamento da Usina Hidrelétrica (UHE) Teles Pires, na divisa do Pará com Mato Grosso, e impedia o projeto de ir à leilão hoje (17). De acordo com a AGU, a liminar, concedida pela Justiça Federal no Pará a pedido do Ministério Público Federal (MPF), foi suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 1° Região (TRF-1).
Atenção total para preservar a floresta
Daniela Chiaretti
O maior trunfo dos oito anos de governo Lula na área ambiental é também o desafio da próxima presidente: o desmatamento da Amazônia. Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, a taxa anual de desmate era espantosa. Chegou a bater em 27 mil quilômetros quadrados em 2004, o que dava quase um Haiti. O legado de Lula é inacreditável nesse campo: a taxa de desmatamento deste ano, fechada em julho, é de menos de 6.500 quilômetros quadrados, o que evidencia que a estratégia de conter a derrubada deu muito certo. É exatamente aí que está o primeiro desafio da presidente Dilma Rousseff: a proposta de mudança do Código Florestal que está na linha de frente do Congresso pode ameaçar esta trajetória de sucesso. Esse é o temor de ambientalistas e de estudiosos da Amazônia, embora a senadora Katia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), insista que a proposta em análise - o relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) - não irá promover derrubadas. Há poucos dias, em Cancún, no México, durante a conferência das Nações Unidas sobre mudança climática, a senadora disse a interlocutores e jornalistas do mundo todo que o texto de Rebelo "apenas regularizará a propriedade de terra dos agricultores."
O maior trunfo dos oito anos de governo Lula na área ambiental é também o desafio da próxima presidente: o desmatamento da Amazônia. Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, a taxa anual de desmate era espantosa. Chegou a bater em 27 mil quilômetros quadrados em 2004, o que dava quase um Haiti. O legado de Lula é inacreditável nesse campo: a taxa de desmatamento deste ano, fechada em julho, é de menos de 6.500 quilômetros quadrados, o que evidencia que a estratégia de conter a derrubada deu muito certo. É exatamente aí que está o primeiro desafio da presidente Dilma Rousseff: a proposta de mudança do Código Florestal que está na linha de frente do Congresso pode ameaçar esta trajetória de sucesso. Esse é o temor de ambientalistas e de estudiosos da Amazônia, embora a senadora Katia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), insista que a proposta em análise - o relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) - não irá promover derrubadas. Há poucos dias, em Cancún, no México, durante a conferência das Nações Unidas sobre mudança climática, a senadora disse a interlocutores e jornalistas do mundo todo que o texto de Rebelo "apenas regularizará a propriedade de terra dos agricultores."
MPF: vistoria mostra que condicionantes de Belo Monte ainda não foram cumpridas
O Ministério Público Federal esteve ontem na comunidade de Belo Monte, entre os municípios de Vitória do Xingu e Anapu, uma das que será impactada pelo projeto da usina hidrelétrica no rio Xingu, para vistoriar obras de água e esgoto que fazem parte das condicionantes obrigatórias do projeto.
MMA e Serviço Florestal iniciam atividades para o Inventário Florestal Nacional
Carine Correa
As florestas brasileiras terão uma atenção a mais a partir de agora. O Governo Federal vai começar a inventariar a qualidade, quantidade e as regiões florestais em todo o País, e os dados atualizados servirão como informações precisas para a elaboração de políticas públicas de uso e conservação destes recursos naturais.
As florestas brasileiras terão uma atenção a mais a partir de agora. O Governo Federal vai começar a inventariar a qualidade, quantidade e as regiões florestais em todo o País, e os dados atualizados servirão como informações precisas para a elaboração de políticas públicas de uso e conservação destes recursos naturais.
MT inicia nova fase florestal e passa a pagar por serviços ambientais
O Instituto Ação Verde e seus mantenedores entregaram, ontem, o selo ‘Floresta Viva - Carbono Neutro" às instituições que estão promovendo a neutralização das suas emissões de carbono, dentro do ano de 2010. O oresidente do instituto e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Rui Ottoni Prado, disse que o selo demonstra a seriedade com que as empresas estão vendo a questão ambiental, além de estarem atentas às demandas de uma nova sociedade. "Uma empresa que está realmente inserida no mercado globalizado, precisa estar atenta às suas exigências e, com um selo como este, ela sai na frente. Com certeza os clientes levam em consideração o que essas empresas estão fazendo pelo meio ambiente".
Izabella Teixeira, uma especialista na defesa do meio ambiente
Pedro Peduzzi
Ministra do Meio Ambiente desde abril de 2010 – em substituição a Carlos Minc, de quem foi secretária executiva desde 2008–, Izabella Teixeira continuará no comando da pasta no governo de Dilma Rousseff.
Ministra do Meio Ambiente desde abril de 2010 – em substituição a Carlos Minc, de quem foi secretária executiva desde 2008–, Izabella Teixeira continuará no comando da pasta no governo de Dilma Rousseff.
Marina Silva avalia os últimos 16 anos de sua trajetória e despede-se do Senado
Em longo e emocionado discurso na tarde desta quinta-feira (16), a senadora Marina Silva (PV-AC) fez um balanço dos últimos 16 anos de sua trajetória e despediu-se do Senado Federal recebendo elogios de seus pares. A senadora agradeceu a sua família, a toda a sua equipe e assessores do Senado e do Ministério do Meio Ambiente, citou nominalmente senadores e deputados de diversos partidos e elogiou a dedicação dos servidores do Senado.
Obras e homenagens marcam a data do aniversário de Chico Mendes
Prêmio Chico Mendes encerrou a programação da Semana Chico Mendes em Xapuri
Tatiana Campos
Se Chico Mendes fosse vivo teria completado 66 anos no dia 15. Uma extensão programação foi montada em Xapuri para comemorar a data, encerrada com a entrega do Prêmio Chico Mendes. Este ano a cerimônia ocorreu dentro da Igreja de São Sebastião, que carrega um simbolismo na história do líder seringueiro.
Tatiana Campos
Se Chico Mendes fosse vivo teria completado 66 anos no dia 15. Uma extensão programação foi montada em Xapuri para comemorar a data, encerrada com a entrega do Prêmio Chico Mendes. Este ano a cerimônia ocorreu dentro da Igreja de São Sebastião, que carrega um simbolismo na história do líder seringueiro.
Mais de US$ 4 bilhões em investimentos aprovados para a Zona Franca de Manaus
Com os resultados da reunião, o CAS encerra 2010 com um balanço de 255 projetos industriais e de serviços aprovados ao longo de seis reuniões ordinárias
O Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (CAS) aprovou na tarde desta quinta-feira (16), em sua 248ª reunião ordinária – a última deste ano –, 42 novos projetos industriais e de serviços, dentre os quais 23 de implantação e 19 de ampliação, atualização e diversificação. Os projetos aprovados totalizam investimentos fixos no valor de US$ 106,253 milhões e totais de US$ 627,709 milhões e prevêem a geração de 1.061 de novos empregos no Polo Industrial de Manaus (PIM) a partir do terceiro ano de funcionamento das linhas de produção.
O Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (CAS) aprovou na tarde desta quinta-feira (16), em sua 248ª reunião ordinária – a última deste ano –, 42 novos projetos industriais e de serviços, dentre os quais 23 de implantação e 19 de ampliação, atualização e diversificação. Os projetos aprovados totalizam investimentos fixos no valor de US$ 106,253 milhões e totais de US$ 627,709 milhões e prevêem a geração de 1.061 de novos empregos no Polo Industrial de Manaus (PIM) a partir do terceiro ano de funcionamento das linhas de produção.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
União cobra os 500 maiores devedores do Ibama
Arthur Rosa
A Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU), está concentrando esforços na cobrança dos 500 maiores devedores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Eles respondem por 30% do passivo com o órgão, estimado em aproximadamente R$ 15 bilhões. A maior parte da lista é composta por produtores rurais, multados por desmatamento irregular.
A Procuradoria-Geral Federal (PGF), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU), está concentrando esforços na cobrança dos 500 maiores devedores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Eles respondem por 30% do passivo com o órgão, estimado em aproximadamente R$ 15 bilhões. A maior parte da lista é composta por produtores rurais, multados por desmatamento irregular.
Liminar pode deixar usina Teles Pires fora de leilão
Maurício Tolmasquim: "As liminares antes de leilões viraram algo corriqueiro"
A Justiça Federal no Pará suspendeu, em caráter liminar, o licenciamento ambiental da hidrelétrica Teles Pires, localizada na divisa dos Estados de Mato Grosso e do Pará, impedindo que o projeto participe do leilão de energia marcado para amanhã. A licença prévia para o projeto foi emitida segunda-feira pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A Justiça Federal no Pará suspendeu, em caráter liminar, o licenciamento ambiental da hidrelétrica Teles Pires, localizada na divisa dos Estados de Mato Grosso e do Pará, impedindo que o projeto participe do leilão de energia marcado para amanhã. A licença prévia para o projeto foi emitida segunda-feira pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Kátia Abreu pede ampla reforma do modelo de política agrícola do país
Em flagrante tom crítico ao governo federal , a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) reivindicou ontem a realização de uma ampla reforma do atual modelo de política agrícola do país. "O produtor não pode arcar sozinho com o abastecimento do país. O governo precisa garantir preços de verdade. A burocracia não funciona", afirmou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO).
Prefeituras têm até 31 de janeiro de 2011 para assinar pacto contra o desmatamento no Pará
O prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, assinou o pacto pelo desmatamento zero com o Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA). É o vigésimo primeiro prefeito paraense a aderir ao pacto, que aumenta o prazo para os pecuaristas pedirem o licenciamento ambiental rural e compromete as prefeituras com a sustentabilidade da pecuária.
Obstruções, desgaste de Vaccarezza no PT e falta de quórum minam ação ruralista contra o Código Florestal
Julio Cezar Garcia
As seguidas tentativas da bancada ruralista de emplacar um requerimento de urgência para votação das mudanças no Código Florestal terminaram ontem à noite sem sucesso. Ações regimentais de obstrução, especialmente das bancadas do PSOL, PV e PSC impediram que os deputados do agronegócio emplacassem o pedido.
As seguidas tentativas da bancada ruralista de emplacar um requerimento de urgência para votação das mudanças no Código Florestal terminaram ontem à noite sem sucesso. Ações regimentais de obstrução, especialmente das bancadas do PSOL, PV e PSC impediram que os deputados do agronegócio emplacassem o pedido.
Lula destaca desenvolvimento sustentável das regiões Norte e Nordeste
Luana Lourenço
Na cerimônia organizada para apresentar um balanço dos oito anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o saldo entre erros e acertos da gestão dele pode ser medido pelo alto índice de aprovação popular. Lula agradeceu aos ministros que passaram pelo governo ao longo dos últimos oito anos, inclusive os que deixaram as pastas em “momentos difíceis”. “Podem ficar certos de que, quando eu descer aquela rampa [do Palácio do Planalto], cada partícula das coisas que conquistamos terá tido a participação de cada um de vocês”
Na cerimônia organizada para apresentar um balanço dos oito anos de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o saldo entre erros e acertos da gestão dele pode ser medido pelo alto índice de aprovação popular. Lula agradeceu aos ministros que passaram pelo governo ao longo dos últimos oito anos, inclusive os que deixaram as pastas em “momentos difíceis”. “Podem ficar certos de que, quando eu descer aquela rampa [do Palácio do Planalto], cada partícula das coisas que conquistamos terá tido a participação de cada um de vocês”
SEDAM já liberou 6 mil Licenças de Propriedades Rurais no Estado nos últimos sete anos
Seis mil e doze licenças ambientais de Propriedades Rurais (LAPR) foram emitidas durante os últimos sete anos pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, segundo dados divulgados no mês de dezembro pela Coordenadoria de Licenciamento e Monitoramento Ambiental (COLMAM) do órgão de meio ambiente estadual.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Em telegrama, embaixador é favorável à redução de reserva legal
Natalia Viana
O Código Florestal, cuja proposta de alteração volta à plenária da Câmara hoje, foi tema de um telegrama escrito pelo embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, em fevereiro deste ano.
Nele, Shannon transmite uma visão favorável à redução da reserva legal – uma das principais propostas do projeto de lei de de autoria de Aldo Rebelo.
O Código Florestal, cuja proposta de alteração volta à plenária da Câmara hoje, foi tema de um telegrama escrito pelo embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, em fevereiro deste ano.
Nele, Shannon transmite uma visão favorável à redução da reserva legal – uma das principais propostas do projeto de lei de de autoria de Aldo Rebelo.
"Discretamente", FBI investigou morte de Dorothy Stan
Natalia Viana
Uma série de telegramas que serão publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a embaixada americana em Brasília acompanhou de perto as investigações sobre a morte da missionária Dorothy Mae Stang, preocupados com a corrupção dos policiais – e como o FBI atuou no caso.
“Devido à natureza política e à extensiva cobertura midiática do caso, o FBI vai se manter extremamente discreto”, diz um telegrama.
Uma série de telegramas que serão publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a embaixada americana em Brasília acompanhou de perto as investigações sobre a morte da missionária Dorothy Mae Stang, preocupados com a corrupção dos policiais – e como o FBI atuou no caso.
“Devido à natureza política e à extensiva cobertura midiática do caso, o FBI vai se manter extremamente discreto”, diz um telegrama.
Brasil é campeão de conservação da biodiversidade, diz ministra
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou ontem (14) o avanço do Brasil, na última década, para conservar a biodiversidade. “Vamos consolidar esses dez anos de iniciativa que colocaram o Brasil, internacionalmente, como o país que mais fez pela conservação da biodiversidade. O Brasil é um país campeão de conservação da biodiversidade”, disse, durante evento em comemoração aos dez anos do Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza.
COP-16: 'É preciso mudar o sistema e não o clima'. Entrevista especial com Ivo Poletto
Presente na 16º Conferência do Clima, que ocorreu em Cancún, Ivo Poletto conversou, por telefone, com a IHU On-Line assim que chegou ao Brasil. Ele nos conta sobre os bastidores da COP-16, das principais reivindicações e diz que, de certa forma, este encontro foi melhor do que o ocorrido no ano passado em Copenhague. “No evento em que se tratou da miséria, escutamos os companheiros dos vários países. Estes narraram os eventos extremos das mudanças climáticas em seus países. Eles trouxeram o testemunho sobre enchentes enormes, grandes quantidades de chuva em pouco tempo, períodos de seca intensos. São situações que causam um desastre social e da biodiversidade imenso, causando muito sofrimento. Por isso mesmo há um sentimento crescente de que temos que chegar a acordos o mais urgentemente possível”, analisou.
MT terá ao menos 110 ações do Ibama a partir de 2011
Os agentes do Ibama planejam pelo menos 110 operações contra irregularidades ambientais em Mato Grosso para o ano de 2011. São cerca de 8,5% do total de 1.300 operações previstas para todo o país no ano que vem, segundo o Plano Nacional de Proteção Ambiental (PNAPA). Em Mato Grosso, as operações terão foco na região amazônica.
Condel analisa desenvolvimento da Amazônia
O Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - Condel/Sudam, realiza hoje, em Belém, sua décima reunião ordinária. Durante o encontro os conselheiros discutirão matérias referentes ao Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA), ao Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e ao Fundo Constitucional do Norte (FNO). Participam da reunião o ministro da Integração Nacional, João Santana, o superintendente da Sudam, Djalma Mello, e o presidente do Banco da Amazônia, Abidias de Sousa Junior. Também foram convidados os titulares ou representantes dos nove governos estaduais da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), dos ministérios do Planejamento, da Fazenda, representantes das classes trabalhadora e empresarial, dos municípios amazônicos, além de outras autoridades convidadas, especialmente as interessadas nos assuntos constantes da pauta.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Goeldi vai criar 'código de barras' para espécies
Uma das funções do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) é identificar quais espécies de vegetais e animais habitam a floresta amazônica. As pesquisas sobre a biodiversidade da Amazônia serão mais minuciosas. A partir de agora, o DNA das espécies poderá ser identificado. O Laboratório de Biologia Molecular do MPEG foi inaugurado na semana passada e apresentado à comunidade científica de Belém, no campus de pesquisa do Museu. Os genes dos seres vivos serão identificados a partir de penas, pêlos, sangue e outros materiais biológicos. Informações sobre o DNA das espécies serão disponibilizadas na internet.
Envolvimento da população é essencial para Operação Arco Verde Terra Legal, diz secretário
O secretário executivo da Operação Arco Verde Terra Legal, que visa a promover ações sustentáveis nos 43 municípios com os maiores índices de desmatamento, acredita que a participação da comunidade é essencial para a implementação do projeto. “As pessoas foram muito receptivas. Elas entenderam que não bastam medidas de punição, que é preciso estruturar um novo modelo de gestão”, afirmou ontem (13) Paulo Guilherme Cabral.
Leilão A-5: Ibama emite LP para UHEs Teles Pires, Estreito Parnaíba e Cachoeira
Instituto analisou conjuntamente usinas e projetos de Lts associadas para emitir licenças ambientais. Certame acontece nesta sexta-feira, 17
O leilão A-5 está garantido. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis emitiu nesta segunda-feira, 13 de dezembro, a emissão da licença prévia para as hidrelétricas de Teles Pires (MT/PA-1.820 MW), Estreito Parnaíba (MA/PI-56 MW) e Cachoeira (MA/PI-63 MW) e para as linhas de transmissão associadas. Com isso, as usinas estão aptas a participar do certame de energia nova A-5, previsto para ser realizado na próxima sexta-feira, 17 de dezembro. Hoje era o último dia para que o órgão ambiental emitisse as licenças e, assim, confirmar a participação das usinas no certame.
O leilão A-5 está garantido. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis emitiu nesta segunda-feira, 13 de dezembro, a emissão da licença prévia para as hidrelétricas de Teles Pires (MT/PA-1.820 MW), Estreito Parnaíba (MA/PI-56 MW) e Cachoeira (MA/PI-63 MW) e para as linhas de transmissão associadas. Com isso, as usinas estão aptas a participar do certame de energia nova A-5, previsto para ser realizado na próxima sexta-feira, 17 de dezembro. Hoje era o último dia para que o órgão ambiental emitisse as licenças e, assim, confirmar a participação das usinas no certame.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Cancún dá três passos, mas fica longe de salvar o planeta
Daniela Chiaretti
Apesar da euforia provocada por ter conseguido dar três passos no enfrentamento ao aquecimento global, a conferência do clima de Cancún terminou sem resolver nenhum dos grandes impasses da questão. Criou-se um fundo climático que não tem dinheiro, as promessas de cortes maiores de emissão continuam promessas e o futuro do Protocolo de Kyoto depois de 2012 não foi resolvido - só se concordou em continuar discutindo. A comunidade internacional ainda não conseguiu formular uma resposta convincente ao desafio do aquecimento global.
Apesar da euforia provocada por ter conseguido dar três passos no enfrentamento ao aquecimento global, a conferência do clima de Cancún terminou sem resolver nenhum dos grandes impasses da questão. Criou-se um fundo climático que não tem dinheiro, as promessas de cortes maiores de emissão continuam promessas e o futuro do Protocolo de Kyoto depois de 2012 não foi resolvido - só se concordou em continuar discutindo. A comunidade internacional ainda não conseguiu formular uma resposta convincente ao desafio do aquecimento global.
Poucos resultados
Governança global
Artigo
Por Ricardo Young
A conferência de Cancún foi a conclusão de uma concorrida agenda climática para 2010. Apesar das baixas expectativas, entregou mais do que se esperava, menos do que deveria e mostrou que a governança global implica sim em concessões ao conceito de soberania nacional.
Por Ricardo Young
A conferência de Cancún foi a conclusão de uma concorrida agenda climática para 2010. Apesar das baixas expectativas, entregou mais do que se esperava, menos do que deveria e mostrou que a governança global implica sim em concessões ao conceito de soberania nacional.
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Articulistas,
Folha de S. Paulo (SP)
TERRAMÉRICA - Um drama que não entendemos
Apesar das evidências científicas e da sucessão de desastres meteorológicos em todo o planeta, a mudança climática permanece afastada das prioridades nacionais e internacionais.
Cancún, México 13 de dezembro (Terramérica).- "Somos o país mais frio do mundo..., por isso o aquecimento global é bom para nós. Quanto mais quente, mais colheitas... Fala-se em deter o desmatamento das florestas tropicais para combater a mudança climática, mas não temos florestas tropicais. A franqueza do legislador russo Viktor Shudegov expôs uma verdade "incômoda": a ainda escassa consciência sobre o aquecimento global, em uma reunião paralela à conferência sobre mudança climática que teve o México como anfitrião, entre 29 de novembro e 10 de dezembro.
Cancún, México 13 de dezembro (Terramérica).- "Somos o país mais frio do mundo..., por isso o aquecimento global é bom para nós. Quanto mais quente, mais colheitas... Fala-se em deter o desmatamento das florestas tropicais para combater a mudança climática, mas não temos florestas tropicais. A franqueza do legislador russo Viktor Shudegov expôs uma verdade "incômoda": a ainda escassa consciência sobre o aquecimento global, em uma reunião paralela à conferência sobre mudança climática que teve o México como anfitrião, entre 29 de novembro e 10 de dezembro.
Sistema Nacional de Unidades de Conservação completa 10 anos
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello, participam nesta terça-feira (14) da cerimônia de comemoração dos 10 anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Haverá durante o evento o reconhecimento de mosaicos de áreas protegidas, a constituição de conselhos de unidades de conservação e a assinatura dos Planos de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas, além do lançamento do livro "Mosaicos de Áreas Protegidas - Reflexões e Propostas da Cooperação Franco-Brasileira".
CNJ e Incra firmam acordo para modernização dos cartórios na Amazônia
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) firmaram termo de cooperação para modernização dos 553 cartórios de registro de imóveis nos estados da Amazônia Legal.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Ministra do Meio Ambiente dá nota 7,5 ao acordo de Cancún
A ministra prevê muito trabalho para 2011 A pedido da BBC Brasil, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, avaliou com nota 7,5 o acordo fechado ao fim da reunião das Nações Unidas sobre o clima, em Cancún, neste sábado. "Tem coisas até que surpreenderam. A questão do fundo verde, do REDD", afirmou a ministra, acrescentando que 2011 será um "ano de muito trabalho" para que Durban possa ser um sucesso.
Países criam fundo bilionário do clima
Nações em desenvolvimento receberão até US$ 100 bi ao ano em 2020, diz texto final da cúpula de Cancún Metas para reduzir as emissões, porém, ainda são modestas, e nada se decidiu sobre prorrogar o Protocolo de Kyoto
CLAUDIO ANGELO
MARCELO LEITE
ENVIADOS ESPECIAIS A CANCÚN
A conferência do clima de Cancún terminou às 3h30 da madrugada de ontem com bate-boca diplomático, aplausos e um fundo bilionário, os Acordos de Cancún, que resolvem as pendências deixadas há um ano pela reunião de Copenhague.Porém, a proteção efetiva da atmosfera, com um acordo internacional com peso de lei, ficou para o futuro.
CLAUDIO ANGELO
MARCELO LEITE
ENVIADOS ESPECIAIS A CANCÚN
A conferência do clima de Cancún terminou às 3h30 da madrugada de ontem com bate-boca diplomático, aplausos e um fundo bilionário, os Acordos de Cancún, que resolvem as pendências deixadas há um ano pela reunião de Copenhague.Porém, a proteção efetiva da atmosfera, com um acordo internacional com peso de lei, ficou para o futuro.
ONGs celebram decisão, mas criticam falta de metas
Afra Balazina
Ausência de definição para o segundo período do Protocolo de Kyoto é o ponto mais sensível do texto de Cancún
Os governos presentes em Cancún escolheram a esperança em vez do medo e colocaram novamente os blocos para construir um acordo global para combater as mudanças climáticas. Essa é a avaliação da ONG ambientalista Greenpeace. "Pela primeira vez em anos, governos colocaram de lado algumas de suas grandes diferenças e se comprometeram a alcançar um acordo climático", disse a entidade.
Ausência de definição para o segundo período do Protocolo de Kyoto é o ponto mais sensível do texto de Cancún
Os governos presentes em Cancún escolheram a esperança em vez do medo e colocaram novamente os blocos para construir um acordo global para combater as mudanças climáticas. Essa é a avaliação da ONG ambientalista Greenpeace. "Pela primeira vez em anos, governos colocaram de lado algumas de suas grandes diferenças e se comprometeram a alcançar um acordo climático", disse a entidade.
Países fecham acordo e cúpula do clima surpreende
Afra Balazina
Reunião termina com a criação de Fundo Verde e de mecanismo de compensação financeira para quem preservar suas florestas
Com protestos da Bolívia, os quase 200 países reunidos na Conferência do Clima da ONU (COP-16), em Cancún, no México, aprovaram no encerramento da reunião, na madrugada de ontem, um pacote para combater o aquecimento global no mundo.
Reunião termina com a criação de Fundo Verde e de mecanismo de compensação financeira para quem preservar suas florestas
Com protestos da Bolívia, os quase 200 países reunidos na Conferência do Clima da ONU (COP-16), em Cancún, no México, aprovaram no encerramento da reunião, na madrugada de ontem, um pacote para combater o aquecimento global no mundo.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Conferência do clima derrapa no final
No último dia da COP-16, delegados reunidos em Cancún, México, tinham obtido poucos pontos de consenso
Países acharam modo de acomodar nova fase do Protocolo de Kyoto, mas negociação ainda deve prosseguir hoje
CLAUDIO ANGELO
MARCELO LEITE
ENVIADOS ESPECIAIS A CANCÚN
A conferência do clima de Cancún entrou em seu momento decisivo ontem com um alerta da comissária europeia do clima, Connie Hedegaard, sobre o risco de um colapso nas negociações daqui para a frente.
Países acharam modo de acomodar nova fase do Protocolo de Kyoto, mas negociação ainda deve prosseguir hoje
CLAUDIO ANGELO
MARCELO LEITE
ENVIADOS ESPECIAIS A CANCÚN
A conferência do clima de Cancún entrou em seu momento decisivo ontem com um alerta da comissária europeia do clima, Connie Hedegaard, sobre o risco de um colapso nas negociações daqui para a frente.
Países mantêm kyoto, mas não fixam 2º período
Como era esperado, adoção de pacote de decisões não deve ocorrer em Cancún
ONG faz ação no fim da COP-16
A organização ambientalista Oxfam fez ontem uma escultura de areia em uma praia em Cancún, no México, para chamar a atenção dos negociadores que participam da Conferência do Clima da ONU. Ao lado, turista fotografa a escultura com a inscrição "Lives on the Line".
ONG faz ação no fim da COP-16
A organização ambientalista Oxfam fez ontem uma escultura de areia em uma praia em Cancún, no México, para chamar a atenção dos negociadores que participam da Conferência do Clima da ONU. Ao lado, turista fotografa a escultura com a inscrição "Lives on the Line".
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Decreto assinado pelo presidente Lula estabelece redução de emissões até 2020
O Brasil deve chegar a 2020 emitindo no máximo 2,1 bilhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) por ano e terá que publicar anualmente as estimativas do total de emissões do País. Isto é o que prevê o decreto de regulamentação da Política Nacional sobre Mudanças Climáticas assinado ontem (9/12) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
COP-16 - Acordos florestais pendentes podem ser paralisados por outros problemas
REDD está apto para ser aproveitado em Cancun
Cancun, México - Países estão prestes a adotar um acordo para proteger as florestas do mundo inteiro, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16) em Cancun. A conferência está considerando decisões para a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas (REDD) e, desta forma, aumentar a cobertura florestal nos países ricos. Duncan Marsh, diretor Internacional de Políticas de Mudanças Climáticas da ONG The Nature Conservancy (TNC) comenta que o "REDD é um dos grandes potenciais para resultados positivos na COP-16." "Há um nível impressionante de consenso em torno de um acordo muito sólido", completa ele.
Cancun, México - Países estão prestes a adotar um acordo para proteger as florestas do mundo inteiro, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16) em Cancun. A conferência está considerando decisões para a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas (REDD) e, desta forma, aumentar a cobertura florestal nos países ricos. Duncan Marsh, diretor Internacional de Políticas de Mudanças Climáticas da ONG The Nature Conservancy (TNC) comenta que o "REDD é um dos grandes potenciais para resultados positivos na COP-16." "Há um nível impressionante de consenso em torno de um acordo muito sólido", completa ele.
COP-16: Brasil apresenta proposta concreta de redução das emissões
"O Brasil é primeiro país a apresentar um cenário concreto de redução de emissões (de gás de efeito estufa). A gente está exigindo, mas não de mãos vazias, tem o que apresentar" foi o que declarou a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, durante a COP-16 (Conferência sobre Mudanças Climáticas), em Cancun. A declaração se deve à assinatura, nesta quinta-feira, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do decreto que regulamenta a política nacional de mudanças climáticas no país.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
EUA e China se uniram para sabotar conferência do clima
Documentos mostram que americanos estavam dispostos a entender a resistência de Pequim às pressões europeias para cortar emissão de gases
Uma visita do poderoso senador John Kerry, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, à China em maio de 2009 poderia explicar o fiasco da Conferência do Clima das Nações Unidas em Copenhague (COP-15) no ano passado. Segundo um telegrama da embaixada americana em Pequim, a visita teve como objetivo traçar "uma nova base de cooperação majoritária entre China e Estados Unidos na questão das mudanças climáticas". O recado de Washington era claro: os americanos poderiam entender "a resistência da China em aceitar os compromissos obrigatórios" da conferência.
Uma visita do poderoso senador John Kerry, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, à China em maio de 2009 poderia explicar o fiasco da Conferência do Clima das Nações Unidas em Copenhague (COP-15) no ano passado. Segundo um telegrama da embaixada americana em Pequim, a visita teve como objetivo traçar "uma nova base de cooperação majoritária entre China e Estados Unidos na questão das mudanças climáticas". O recado de Washington era claro: os americanos poderiam entender "a resistência da China em aceitar os compromissos obrigatórios" da conferência.
Brasil era visto como figura-chave na conferência
Telegramas mostram mudança da posição do país e discordância entre ministérios
Cristina Azevedo
Às vésperas da Convenção da ONU para o Clima, em Copenhague, os Estados Unidos viam o Brasil com um papel central na discussão sobre o assunto, não apenas por abrigar 70% da Floresta Amazônica, como porque poderia influenciar outros países como China e Índia, revelam documentos vazados pelo site WikiLeaks aos quais O GLOBO teve acesso. Os 26 despachos da embaixada americana em Brasília ao Departamento de Estado cobrem o período de 20 de outubro de 2008 a 10 de fevereiro deste ano e mostram como a posição brasileira mudou na visão dos EUA, "de um obstáculo a uma boa conclusão da COP-15", para uma posição que não fosse negativa, tornando-se mesmo positiva em questões-chave.
Cristina Azevedo
Às vésperas da Convenção da ONU para o Clima, em Copenhague, os Estados Unidos viam o Brasil com um papel central na discussão sobre o assunto, não apenas por abrigar 70% da Floresta Amazônica, como porque poderia influenciar outros países como China e Índia, revelam documentos vazados pelo site WikiLeaks aos quais O GLOBO teve acesso. Os 26 despachos da embaixada americana em Brasília ao Departamento de Estado cobrem o período de 20 de outubro de 2008 a 10 de fevereiro deste ano e mostram como a posição brasileira mudou na visão dos EUA, "de um obstáculo a uma boa conclusão da COP-15", para uma posição que não fosse negativa, tornando-se mesmo positiva em questões-chave.
Nanicos, países insulares vão "dar exemplo'
DOS ENVIADOS A CANCÚN
Por toda parte em Cancún, ouvem-se apelos para as gerações futuras. Há um grupo, porém, em cujos discursos essas alusões soam menos protocolares: os pequenos países-ilhas.
Por toda parte em Cancún, ouvem-se apelos para as gerações futuras. Há um grupo, porém, em cujos discursos essas alusões soam menos protocolares: os pequenos países-ilhas.
Falta coragem em Cancún, diz diplomata
Para negociador veterano de Malta, "os países estão se posicionando para não serem culpados pelo fracasso'
Relutância do Japão em concordar com uma 2ª fase do Protocolo de Kyoto é um dos maiores entraves da cúpula
CLAUDIO ANGELO MARCELO LEITE
ENVIADOS ESPECIAIS A CANCÚN
A falta de coragem dos negociadores é o principal obstáculo ao sucesso na conferência do clima de Cancún.
Quem diz é o negociador maltês Michael Zammit Cutajar, que sabe uma coisa ou outra sobre a Convenção do Clima da ONU: além de ter sido um dos pais da própria convenção e do Protocolo de Kyoto, o diplomata foi também o primeiro secretário-executivo do órgão.
Relutância do Japão em concordar com uma 2ª fase do Protocolo de Kyoto é um dos maiores entraves da cúpula
CLAUDIO ANGELO MARCELO LEITE
ENVIADOS ESPECIAIS A CANCÚN
A falta de coragem dos negociadores é o principal obstáculo ao sucesso na conferência do clima de Cancún.
Quem diz é o negociador maltês Michael Zammit Cutajar, que sabe uma coisa ou outra sobre a Convenção do Clima da ONU: além de ter sido um dos pais da própria convenção e do Protocolo de Kyoto, o diplomata foi também o primeiro secretário-executivo do órgão.
IBGE lança o primeiro Mapa da Cobertura e Uso da Terra
O IBGE lança hoje, 08/12/10, o primeiro Mapa da Utilização e do Uso da Terra no Brasil, produto inédito que revela dados sobre a história e as tendências de ocupação e utilização do território nacional. Apresentado na escala de 1:5.000.000 (em que 1 cm corresponde a 50 km de território), o mapa pode ser acessado no site do IBGE, no link: ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/tematicos/mapas_murais/
Fundo Amazônia recebe doação de 18 milhões de Euros
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco alemão de desenvolvimento KFW assinaram, nesta terça-feira (7/12), um contrato de doação de 18 milhões de euros (equivalentes a US$ 30,6 milhões) para financiar projetos do Fundo Amazônia.
O acordo foi formalizado durante a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP16), que acontece em Cancún, no México. Trata-se do segundo país a doar recursos para o Fundo Amazônia. O primeiro foi a Noruega, cujo contrato, assinado em 2009, prevê doações de US$ 1 bilhão até 2015.
O acordo foi formalizado durante a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP16), que acontece em Cancún, no México. Trata-se do segundo país a doar recursos para o Fundo Amazônia. O primeiro foi a Noruega, cujo contrato, assinado em 2009, prevê doações de US$ 1 bilhão até 2015.
Operação Gurupi flagra 14 madeireiras fantasmas e de fachada no Pará
Belém - O Ibama identificou mais dez madeireiras envolvidas em fraudes na comercialização de madeira da floresta amazônica em Ulianópolis e Dom Eliseu, no nordeste do Pará. Agora, já são 14 empresas flagradas nesta situação pela operação Gurupi, que percorre a região desde o início de novembro (10/11).
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
UE quer adiar acordo de crédito a países que preservam floresta
CANCÚN, México (Reuters) - A União Europeia deseja adiar para depois da conferência de Cancún um acordo que usaria os mercados de carbono para recompensar países que preservam suas florestas tropicais, disse na segunda-feira a comissária europeia do Clima, Connie Hedegaard.
BNDES e banco alemão doam 18 milhões de euros para Fundo Amazônia
Globo Amazônia
SÃO PAULO - Acordo firmado nesta terça-feira (7) durante a Conferência do Clima das Nações Unidas, COP 16, em Cancún, no México, injeta 18 milhões de euros (cerca de R$ 51,5 milhões) no financiamento de projetos do Fundo Amazônia. Gerido pelo BNDES, o Fundo reúne iniciativas de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) e já aprovou 13 projetos no valor de R$ 189 milhões.
SÃO PAULO - Acordo firmado nesta terça-feira (7) durante a Conferência do Clima das Nações Unidas, COP 16, em Cancún, no México, injeta 18 milhões de euros (cerca de R$ 51,5 milhões) no financiamento de projetos do Fundo Amazônia. Gerido pelo BNDES, o Fundo reúne iniciativas de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) e já aprovou 13 projetos no valor de R$ 189 milhões.
Banco alemão financiará energia limpa
KFW fará acordo com BNDES para investir 52 milhões em hidrelétricas
Liana Melo*
CANCÚN, México. O Banco alemão de desenvolvimento KFW deve anunciar nas próximas semanas um acordo com o BNDES de 52 milhões para financiar projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com capacidade para produzir até 20 megawatts (MW) de energia. A instituição alemã também está finalizando um acordo de eficiência energética com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no valor total de 120 milhões, que será anunciado no começo de 2011.
Liana Melo*
CANCÚN, México. O Banco alemão de desenvolvimento KFW deve anunciar nas próximas semanas um acordo com o BNDES de 52 milhões para financiar projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com capacidade para produzir até 20 megawatts (MW) de energia. A instituição alemã também está finalizando um acordo de eficiência energética com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no valor total de 120 milhões, que será anunciado no começo de 2011.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Movimento climático cria carta de amor do Protocolo de Kyoto
Do G1, em Cancún
Desabafo sentimental fictício é para países que rejeitam renovar acordo.
Novo período do tratado é ponto polêmico da COP 16, em Cancún.
O movimento Climate Justice (justiça climática, em inglês), uma rede de organizações humanitárias europeias, distribuiu nesta segunda-feira (6), na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Cancún, uma carta de amor em nome do Protocolo de Kyoto em que o acordo reclama que está sendo abandonado.
Desabafo sentimental fictício é para países que rejeitam renovar acordo.
Novo período do tratado é ponto polêmico da COP 16, em Cancún.
O movimento Climate Justice (justiça climática, em inglês), uma rede de organizações humanitárias europeias, distribuiu nesta segunda-feira (6), na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Cancún, uma carta de amor em nome do Protocolo de Kyoto em que o acordo reclama que está sendo abandonado.
Brasil vai liderar mudança no desenvolvimento global, diz Nicholas Stern
Stern citou a liderança brasileira na produção de biocombustíveis O Brasil tem tudo para liderar a América Latina e o mundo na transformação do modelo econômico atual para um mundo para uma economia de baixo carbono, na opinião do economista britânico Nicholas Stern.
Autor do influente relatório que, em 2006, pela primeira vez calculou os custos econômicos das mudanças climáticas e do seu combate, Stern afirmou à BBC Brasil que a crise climática global representa uma oportunidade para a região como um todo.
Autor do influente relatório que, em 2006, pela primeira vez calculou os custos econômicos das mudanças climáticas e do seu combate, Stern afirmou à BBC Brasil que a crise climática global representa uma oportunidade para a região como um todo.
Amazonas terá R$ 187 milhões do PAC 2
MANAUS - O Governo do Amazonas foi contemplado com R$ 187 milhões na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Os valores foram anunciados pelo governador Omar Aziz, que nesta segunda-feira, dia 6, participou, em Brasília, do encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assinatura dos convênios com governadores e prefeitos contemplados nesta fase do programa.
Prodes detecta queda de 14% no desmatamento da Amazônia Legal
Com 6. 451 km² de área desflorestada no período 2009/2010, a região obtém o menor desmatamento detectado pelo Inpe desde 1988
A estimativa do desmatamento na Amazônia Legal no período 2009/2010 é de 6. 451 km², de acordo com o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal - Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A estimativa do desmatamento na Amazônia Legal no período 2009/2010 é de 6. 451 km², de acordo com o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal - Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Brasil tem de ajudar a desbloquear Kyoto, diz presidente da COP-16
Afra Balazina, enviada especial de O Estado de S.Paulo
Patricia Espinosa, ministra de Relações Exteriores do México, também pediu apoio do Reino Unido
CANCÚN - A presidente da Conferência do Clima da ONU em Cancún (COP-16), Patricia Espinosa, que também é ministra de Relações Exteriores do México, solicitou a ajuda do Brasil para desbloquear o impasse entre os países em relação ao Protocolo de Kyoto. Além do Brasil, ela pediu apoio do Reino Unido nesse processo.
Patricia Espinosa, ministra de Relações Exteriores do México, também pediu apoio do Reino Unido
CANCÚN - A presidente da Conferência do Clima da ONU em Cancún (COP-16), Patricia Espinosa, que também é ministra de Relações Exteriores do México, solicitou a ajuda do Brasil para desbloquear o impasse entre os países em relação ao Protocolo de Kyoto. Além do Brasil, ela pediu apoio do Reino Unido nesse processo.
Publicada coletânea de artigos contrários ao REDD
Segundo seus idealizadores, a Carbon Trade Watch e o Indigenous Environmental Network, a intenção do "No REDD - A Reader" é ampliar o debate sobre o mecanismo de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) e dar visibilidade para pontos de vista que muitas vezes são marginalizados.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Brasil tem de ajudar a desbloquear Kyoto, diz presidente da COP-16
Patricia Espinosa, ministra de Relações Exteriores do México, também pediu apoio do Reino Unido Afra Balazina, enviada especial de O Estado de S.Paulo
CANCÚN - A presidente da Conferência do Clima da ONU em Cancún (COP-16), Patricia Espinosa, que também é ministra de Relações Exteriores do México, solicitou a ajuda do Brasil para desbloquear o impasse entre os países em relação ao Protocolo de Kyoto. Além do Brasil, ela pediu apoio do Reino Unido nesse processo.
CANCÚN - A presidente da Conferência do Clima da ONU em Cancún (COP-16), Patricia Espinosa, que também é ministra de Relações Exteriores do México, solicitou a ajuda do Brasil para desbloquear o impasse entre os países em relação ao Protocolo de Kyoto. Além do Brasil, ela pediu apoio do Reino Unido nesse processo.
País alcançará meta de redução do desmatamento muito antes de 2020, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (6) que o Brasil vai alcançar "muito antes de 2020" a meta de redução do desmatamento da Amazônia em 80%. "Muita gente achava que era impossível", disse ele, em seu programa semanal Café com o Presidente.
Brasil avança nas negociações sobre desmatamento em Cancún
País costura acordos na reunião climática para exportar experiência em sistemas de monitoramento florestal
Ruy Barata Neto
O presidente mexicano, Felipe Calderón, posicionou-se ontem a favor da criação de mecanismos globais de financiamento para compensar países em desenvolvimento pela redução de emissões por desmatamento e degradação (nomeado pela sigla Reed). Trata-se de um dos principais temas de interesses do Brasil nas negociações multilaterais da Conferência do Clima da ONU (Cop-16), que vai até o dia 10, em Cancún, no México.
Ruy Barata Neto
O presidente mexicano, Felipe Calderón, posicionou-se ontem a favor da criação de mecanismos globais de financiamento para compensar países em desenvolvimento pela redução de emissões por desmatamento e degradação (nomeado pela sigla Reed). Trata-se de um dos principais temas de interesses do Brasil nas negociações multilaterais da Conferência do Clima da ONU (Cop-16), que vai até o dia 10, em Cancún, no México.
Crédito a emergentes está longe do consenso
A adoção de mecanismos de Redd tem uma terceira fase que ainda está longe de um consenso nas negociações multilaterais que acontecem na Conferência do Clima da ONU, em Cancún, no México. Esta terceira etapa seria a de aprovação de mecânicas conhecidas como offset, que autorizam um país em desenvolvimento, com melhores índices de preservação, a transferir aos países ricos autorização de emissões de carbono no nível que foi economizado. O problema disso é que o mundo, como um todo, não tem ganho real de diminuição das emissões. O sistema troca emissões economizadas com a diminuição de desmatamento de floresta pelas geradas por meio da queima de combustível fóssil provenientes da indústria de energia pela atividade das termoelétricas. R.B.N.
Pouco sustentável, Cancún ainda busca o seu Plano B
Daniela Chivantti
Ambiente: Sede da CoP-16, cidade simboliza desafios da mudança do clima
Cancún está à procura de um plano B. O paraíso mexicano dos anos 80 sofre com decisões pouco sustentáveis do passado e tem à frente o desafio de adaptar-se à mudança climática para sobreviver. Na arena das negociações internacionais acontece o mesmo. A CoP-16, a conferência do clima das Nações Unidas que entra hoje na semana final, procura amarrar algum tipo de acordo para garantir a continuidade do processo.
Ambiente: Sede da CoP-16, cidade simboliza desafios da mudança do clima
Cancún está à procura de um plano B. O paraíso mexicano dos anos 80 sofre com decisões pouco sustentáveis do passado e tem à frente o desafio de adaptar-se à mudança climática para sobreviver. Na arena das negociações internacionais acontece o mesmo. A CoP-16, a conferência do clima das Nações Unidas que entra hoje na semana final, procura amarrar algum tipo de acordo para garantir a continuidade do processo.
Congresso cético tira poder de negociação dos EUA
Sinto-me vingado, diz o senador republicano James Inhofe, de Oklahoma, que foi ridicularizado por ambientalistas em 2003, quando declarou que o aquecimento global causado pelo homem foi a maior farsa absorvida pelo povo americano.
O clima, de mal a pior
Brasil se destaca num mundo imóvel contra o CO2
RIO e CANCÚN
O Brasil foi o país mais bem avaliado no índice de performance sobre o combate às mudanças climáticas, divulgado ontem em Cancún pelas redes Climate Action Network e Germanwatch. O bom desempenho, porém, não foi considerado suficiente as três primeiras posições ficaram vagas, já que nenhuma nação avaliada tem feito o suficiente para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa. O país deve o bom resultado, em parte, ao vácuo deixado por outros grandes emissores, sem políticas efetivas para cortar CO2.
RIO e CANCÚN
O Brasil foi o país mais bem avaliado no índice de performance sobre o combate às mudanças climáticas, divulgado ontem em Cancún pelas redes Climate Action Network e Germanwatch. O bom desempenho, porém, não foi considerado suficiente as três primeiras posições ficaram vagas, já que nenhuma nação avaliada tem feito o suficiente para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa. O país deve o bom resultado, em parte, ao vácuo deixado por outros grandes emissores, sem políticas efetivas para cortar CO2.
Governos e empresas ainda não se entendem sobre redução de emissões
Painel empresarial mostra que faltam iniciativas concretas em ambos os lados da questão
O governo mexicano criou um evento paralelo à COP16 para integrar o setor privado às discussões sobre mudanças climáticas.
O governo mexicano criou um evento paralelo à COP16 para integrar o setor privado às discussões sobre mudanças climáticas.
Taxa de desmatamento tem queda histórica
Na Amazônia - Número é o menor registrado pelo Inpe desde 1988, mas Pará mantém devastação
A Amazônia teve uma redução de 13,6% em relação à área devastada no ano passado, quando cerca de sete mil quilômetros de floresta foram derrubados. Esta é a menor taxa desde 1988, quando o monitoramento passou a ser feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados históricos, que fazem parte do relatório anual da instituição foram divulgados ontem. Dos sete estados que tiveram dados avaliados pelo Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), o Pará ainda está na contramão: foram 3.710 quilômetros quadrados de área desmatada em 2010 - área equivalente a quase quatro vezes a capital Belém, que tem cerca de 1.065 quilômetros quadrados.
A Amazônia teve uma redução de 13,6% em relação à área devastada no ano passado, quando cerca de sete mil quilômetros de floresta foram derrubados. Esta é a menor taxa desde 1988, quando o monitoramento passou a ser feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados históricos, que fazem parte do relatório anual da instituição foram divulgados ontem. Dos sete estados que tiveram dados avaliados pelo Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), o Pará ainda está na contramão: foram 3.710 quilômetros quadrados de área desmatada em 2010 - área equivalente a quase quatro vezes a capital Belém, que tem cerca de 1.065 quilômetros quadrados.
Para se tornar potência verde, Brasil precisa fazer mudanças na matriz energética
Na atual disputa por uma economia de baixo carbono, o Brasil poderia estar no topo do pódio e permanecer nele por muito tempo devido ao seu vasto potencial de energias renováveis.
Mas, segundo especialistas, o país vem desperdiçando oportunidades de explorar fontes de energia limpa - o grande motor para o desenvolvimento em tempos de mudanças climáticas.
Mas, segundo especialistas, o país vem desperdiçando oportunidades de explorar fontes de energia limpa - o grande motor para o desenvolvimento em tempos de mudanças climáticas.
É preciso flexibilidade para se chegar a um acordo, diz secretária da ONU
Em meio a mais países que se recusaram a assinar uma segunda etapa do Protocolo de Kyoto, a palavra de chave na Conferência do Clima que ocorre em Cancún é equilíbrio.
Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, afirmou que muitos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, esperam pela prorrogação do protocolo, mas que é preciso flexibilidade para se chegar a um acordo.
Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, afirmou que muitos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, esperam pela prorrogação do protocolo, mas que é preciso flexibilidade para se chegar a um acordo.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Assentamento de Dorothy Stang no PA ainda é vítima de desmatamentos
O desmatamento avança, principalmente, entre Pacajá e Anapu, onde a missionária foi morta. Área concentra um dos últimos recantos de vegetação nativa na região. Lavradores que moram no assentamento dizem que estão sendo ameaçados.
Indígenas temem ficar de fora do acordo sobre o desmatamento em Cancún
CANCÚN -Eles conhecem muito bem a floresta, sabem como preservá-la e sofrem diretamente com o desmatamento: apesar de estarem no centro de uma das questões tratadas nas negociações da conferência sobre o clima de Cancún, os povos indígenas temem, no entanto, não serem ouvidos.
O mecanismo REDD + (Redução de Emissões devido ao Desmatamento e à Degradação das Florestas) foi apresentado como um dos raros "frutos maduros" que poderiam contribuir para uma decisão nestas negociações que reúnem mais de 190 países.
O mecanismo REDD + (Redução de Emissões devido ao Desmatamento e à Degradação das Florestas) foi apresentado como um dos raros "frutos maduros" que poderiam contribuir para uma decisão nestas negociações que reúnem mais de 190 países.
Primeiro consenso da COP-16 é sobre educação ambiental
Acordo sobre educação, formação e sensibilização da população sobre as mudanças climáticas é o primeiro em que os 189 países membros entraram em consenso na COP-16, Conferência do Clima que acontece em Cancún, no México. O texto aprovado determina a promoção do conhecimento sobre mudanças climáticas para a população, em especial os jovens, e sua participação neste processo, o desenvolvimento de projetos nacionais e regionais, e ainda estratégias formais e não formais de educação ambiental.
EUA e países em desenvolvimento podem assumir metas, indica projeto de acordo
Depois de uma semana de empurra-empurra das responsabilidades entre países pobres e ricos, um dos grupos de trabalho da COP-16 entregou projeto que sugere que EUA e países em desenvolvimento possam assumir metas de redução dos gases do efeito estufa. Agora, este rascunho deve ser discutido pela plenária da Conferência na próxima semana.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Metodologia para REDD avança sob o VCS
Após mais de dois anos de desenvolvimento, uma nova metodologia para projetos de redução das emissões por desmatamento e degradação (REDD) recebeu a segunda validação necessária sob o padrão Voluntary Carbon Standard (VCS).
Menos devastação
Editorial
A divulgação dos dados oficiais de desmatamento na Amazônia no período de agosto de 2009 a julho de 2010 confirma o excesso de otimismo da estimativa de 5.500 km2 de desflorestamento apresentada em meados de agosto pelo governo federal, após o início da campanha eleitoral.
A divulgação dos dados oficiais de desmatamento na Amazônia no período de agosto de 2009 a julho de 2010 confirma o excesso de otimismo da estimativa de 5.500 km2 de desflorestamento apresentada em meados de agosto pelo governo federal, após o início da campanha eleitoral.
Meio Ambiente aprova regulamentação de crédito de carbono
A medida estabelece que a redução de emissões de gases estufa provenientes da degradação florestal e do desmatamento poderá ser compensada financeiramente a partir de negociação de créditos no mercado de carbono.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, na quarta-feira (1), a regulamentação do mecanismo de Redução Certificada de Emissões do Desmatamento e Degradação. Esse mecanismo prevê a concessão de créditos de carbono aos proprietários rurais brasileiros que evitarem desmatamento e, dessa forma, reduzirem as emissões de carbono. A remuneração será por meio de créditos de carbono negociados em mercado.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, na quarta-feira (1), a regulamentação do mecanismo de Redução Certificada de Emissões do Desmatamento e Degradação. Esse mecanismo prevê a concessão de créditos de carbono aos proprietários rurais brasileiros que evitarem desmatamento e, dessa forma, reduzirem as emissões de carbono. A remuneração será por meio de créditos de carbono negociados em mercado.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Projeto do Google usa satélites para ajudar a proteger florestas
Por Timothy Gardner
CANCUN, México (Reuters) - O Google revelou nesta quinta-feira uma tecnologia para ajudar a criar confiança entre países ricos e pobres sobre projetos criados para proteger as florestas tropicais do planeta.
A medição do sucesso de planos contra desmatamento em lugares como Amazônia, Indonésia e Congo sempre foi uma tarefa difícil por causa de doenças de árvores, corrupção e corte ilegal de madeira em áreas vastas e remotas que não podem ser monitoradas em terra por cientistas.
CANCUN, México (Reuters) - O Google revelou nesta quinta-feira uma tecnologia para ajudar a criar confiança entre países ricos e pobres sobre projetos criados para proteger as florestas tropicais do planeta.
A medição do sucesso de planos contra desmatamento em lugares como Amazônia, Indonésia e Congo sempre foi uma tarefa difícil por causa de doenças de árvores, corrupção e corte ilegal de madeira em áreas vastas e remotas que não podem ser monitoradas em terra por cientistas.
Apesar dos avanços, combate ao desmatamento ainda enfrenta entraves
Mariana Della Barba
Quando o governo anuncia que a taxa de desmatamento na Amazônia foi a menor desde 1988, até os mais céticos comemoram. Mas a celebração arrefece assim que se observam os dados mais de perto: em um ano, uma área maior que quatro cidades de São Paulo foi ao chão.
Quando o governo anuncia que a taxa de desmatamento na Amazônia foi a menor desde 1988, até os mais céticos comemoram. Mas a celebração arrefece assim que se observam os dados mais de perto: em um ano, uma área maior que quatro cidades de São Paulo foi ao chão.
Cerco ambiental do BB desagrada a agricultor
A Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) criticou ontem a adesão do Banco do Brasil (BB) à Moratória da Soja, acordo entre o setor produtivo e organizações ambientalistas que penaliza produtores de soja em áreas desmatadas na Amazônia.
Segundo o grupo, a decisão é um equívoco que poderá afunilar mais a oferta de crédito oficial para a agricultura, que já vem sendo reduzida a cada safra em alguns Estados brasileiros.
Segundo o grupo, a decisão é um equívoco que poderá afunilar mais a oferta de crédito oficial para a agricultura, que já vem sendo reduzida a cada safra em alguns Estados brasileiros.
Mais um prego no caixão do desmatamento
No dia em que o governo anuncia queda recorde no desmatamento da Amazônia, Banco do Brasil diz que não dará mais crédito a fazendas de soja em áreas devastadas.
Brasília, 1º de dezembro de 2010 - A moratória da soja, uma das iniciativas para alcançar o desmatamento zero na Amazônia, ganhou um importante aliado. O Banco do Brasil (BB) anunciou hoje que vetará o crédito rural a fazendeiros de soja que estiverem plantando em áreas recém-derrubadas da floresta. O anúncio foi feito poucas horas depois de o governo anunciar uma queda recorde na taxa de devastação.
Brasília, 1º de dezembro de 2010 - A moratória da soja, uma das iniciativas para alcançar o desmatamento zero na Amazônia, ganhou um importante aliado. O Banco do Brasil (BB) anunciou hoje que vetará o crédito rural a fazendeiros de soja que estiverem plantando em áreas recém-derrubadas da floresta. O anúncio foi feito poucas horas depois de o governo anunciar uma queda recorde na taxa de devastação.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Desmatamento na Amazônia cai 13,6%
Índice registrado é o melhor desde 1988; resultado era previsto para 2015
Gustavo Miranda
Chico de Gois e Catarina Alencastro
BRASÍLIA e CANCÚN. O governo anunciou ontem que o desmatamento na Amazônia Legal caiu 13,6% no período 2009/2010, comparado com 2008/2009. Foi a maior redução desde 1988, quando o monitoramento começou a ser feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os estados que mais desmataram foram Pará e Mato Grosso. No total, o corte da floresta atingiu 6.451 quilômetros quadrados. O resultado é uma estimativa feita a partir da análise de 93 fotos de satélite e tem margem de erro de 10%.
Gustavo Miranda
Chico de Gois e Catarina Alencastro
BRASÍLIA e CANCÚN. O governo anunciou ontem que o desmatamento na Amazônia Legal caiu 13,6% no período 2009/2010, comparado com 2008/2009. Foi a maior redução desde 1988, quando o monitoramento começou a ser feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os estados que mais desmataram foram Pará e Mato Grosso. No total, o corte da floresta atingiu 6.451 quilômetros quadrados. O resultado é uma estimativa feita a partir da análise de 93 fotos de satélite e tem margem de erro de 10%.
Amazônia tem menor desmate da história
Ainda assim, a área devastada equivale a quatro cidades de SP; queda em relação ao ano passado foi de 14%
Lula comemorou feito e disse que conferência do clima em Cancún "não vai dar em nada'; ONU rebateu críticas
SIMONE IGLESIAS
DE BRASÍLIA
CLAUDIO ANGELO ENVIADO ESPECIAL A CANCÚN
O índice de desmatamento da Amazônia Legal neste ano caiu 14% em relação ao ano passado e ficou em 6.450 km2 -o menor número já registrado pelo monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Lula comemorou feito e disse que conferência do clima em Cancún "não vai dar em nada'; ONU rebateu críticas
SIMONE IGLESIAS
DE BRASÍLIA
CLAUDIO ANGELO ENVIADO ESPECIAL A CANCÚN
O índice de desmatamento da Amazônia Legal neste ano caiu 14% em relação ao ano passado e ficou em 6.450 km2 -o menor número já registrado pelo monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Banco do Brasil veta crédito à soja
Andrea Vialli
O Banco do Brasil anunciou ontem que vetará o crédito agrícola a produtores de soja que fizeram plantios em áreas desmatadas da Amazônia a partir de julho de 2006. O banco é a primeira instituição financeira a assinar a moratória da soja, pacto firmado entre ONGs, governo e indústria para frear o desmatamento no bioma.
O Banco do Brasil anunciou ontem que vetará o crédito agrícola a produtores de soja que fizeram plantios em áreas desmatadas da Amazônia a partir de julho de 2006. O banco é a primeira instituição financeira a assinar a moratória da soja, pacto firmado entre ONGs, governo e indústria para frear o desmatamento no bioma.
Áreas menores que 0,5 km² concentram 80% do desmate
Marta Salomon / BRASÍLIA
Corte pulverizado da Amazônia visa a enganar satélites; Inpe afirma que vai aprimorar resolução das imagens da floresta
Com 80% do desmate concentrado em áreas menores que 0,5 km2 e fora do alcance dos satélites de monitoramento rápido, a devastação da floresta amazônica mudou de padrão e somou 6.451 km2 entre agosto de 2009 e julho de 2010, informou ontem o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Corte pulverizado da Amazônia visa a enganar satélites; Inpe afirma que vai aprimorar resolução das imagens da floresta
Com 80% do desmate concentrado em áreas menores que 0,5 km2 e fora do alcance dos satélites de monitoramento rápido, a devastação da floresta amazônica mudou de padrão e somou 6.451 km2 entre agosto de 2009 e julho de 2010, informou ontem o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Estudo mostra que REDD+ pode diminuir taxa de extinção de espécies
Novo artigo científico indica que com apoio financeiro adequado para REDD+, a taxa de extinção de espécies pode cair até 80%.
Novembro de 2010 (Cancun, México) - A taxa de extinção de aproximadamente 2.500 espécies biologicamente únicas de anfíbios, aves e mamíferos que vivem nas florestas do mundo , poderia ser reduzida drasticamente - entre 46 a 80% durante um período de cinco anos - com o adequado financiamento para apoiar projetos de REDD + (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).
Novembro de 2010 (Cancun, México) - A taxa de extinção de aproximadamente 2.500 espécies biologicamente únicas de anfíbios, aves e mamíferos que vivem nas florestas do mundo , poderia ser reduzida drasticamente - entre 46 a 80% durante um período de cinco anos - com o adequado financiamento para apoiar projetos de REDD + (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).
Mata Atlântica já perdeu mais de 75% de cobertura original
Agência Brasil BRASÍLIA - O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta quarta-feira (1°) um levantamento do desmatamento da Mata Atlântica entre 2002 e 2008. Nesse período, a floresta perdeu 2.742 quilômetros quadrados (km²) de área nativa, uma média de 457 km² anuais de derrubadas.
No total, a Mata Atlântica já perdeu 75,88% de sua área original e é o bioma mais devastado do país.
No total, a Mata Atlântica já perdeu 75,88% de sua área original e é o bioma mais devastado do país.
Desmatamento da Amazônia recua 14% e fica no menor nível em 22 anos
SUSTENTABILIDADE
Ao longo dos últimos 12 meses a Amazônia perdeu 6.450 quilômetros quadrados de floresta, menor taxa anual de desmate registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde 1988, quando começou a pesquisa. O número representa uma queda de 14%em relação ao período anterior. Ainda assim, ficou acima do esperado pelo governo, que projetava uma taxa anual em torno de 5 mil quilômetros quadrados.
Ao longo dos últimos 12 meses a Amazônia perdeu 6.450 quilômetros quadrados de floresta, menor taxa anual de desmate registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desde 1988, quando começou a pesquisa. O número representa uma queda de 14%em relação ao período anterior. Ainda assim, ficou acima do esperado pelo governo, que projetava uma taxa anual em torno de 5 mil quilômetros quadrados.
Países querem regular mecanismo de proteção de florestas
DEBATE INTERNACIONAL
Países querem regular mecanismo de proteção de florestas
O Brasil tem grande interesse em uma implementação de Redd na conferência do clima em Cancun e deve assumir a liderança, ao lado da França, do grupo internacional Parceria Redd, criado neste ano com quase 70 países para viabilizar mecanismos viabilizadores de uma estrutura desse tipo no mundo.
Países querem regular mecanismo de proteção de florestas
O Brasil tem grande interesse em uma implementação de Redd na conferência do clima em Cancun e deve assumir a liderança, ao lado da França, do grupo internacional Parceria Redd, criado neste ano com quase 70 países para viabilizar mecanismos viabilizadores de uma estrutura desse tipo no mundo.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Menos vulnerável, Brasil não deve receber dinheiro "verde"
ANÁLISE MAIS DO QUE CRIAR FUNDOS, PAÍSES RICOS DEVERIAM DISCUTIR METAS CONCRETAS DE REDUÇÃO DE EMISSÕES
DOS ENVIADOS A CANCÚN
Um ano se passou desde o fiasco de Copenhague, e mesmo o resultado modesto da COP-15 enfrentou dificuldade para ser sacramentado nesta COP-16, em Cancún.
DOS ENVIADOS A CANCÚN
Um ano se passou desde o fiasco de Copenhague, e mesmo o resultado modesto da COP-15 enfrentou dificuldade para ser sacramentado nesta COP-16, em Cancún.
Lula sinaliza que Izabella pode ficar no Meio Ambiente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou ontem, em discurso no Maranhão, a permanência da ministra Izabella Teixeira à frente da Pasta de Meio Ambiente na gestão da presidente eleita Dilma Rousseff. Ao discursar, o presidente indicou, em dois momentos, que a ministra dará continuidade às suas obras na próxima administração do governo.
Desmatamento na Amazônia cai 14%
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu a estimativa do desmatamento na Amazônia Legal para o período 2009/2010 realizado pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal – PRODES. A taxa projetada, a partir da análise de 93 imagens de satélite, é de 6.451 km2. A margem de erro para esta medida é de mais ou menos 10%.
Lula e Dilma trocam elogios na inauguração das eclusas da Hidrelétrica de Tucuruí
Ivan Richard
O primeiro evento oficial de governo com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta eleita, Dilma Rousseff, depois das eleições, foi marcado pela troca elogios. Durante a inauguração das eclusas da Usina Hidrelétrica de Tucuruí , no Rio Tocantins, no Pará, Lula afirmou que Dilma poderá fazer em quatro anos mais do que ele fez em oito. Já Dilma, afirmou que Lula entrará para a história como maior presidente que o Brasil já teve.
O primeiro evento oficial de governo com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta eleita, Dilma Rousseff, depois das eleições, foi marcado pela troca elogios. Durante a inauguração das eclusas da Usina Hidrelétrica de Tucuruí , no Rio Tocantins, no Pará, Lula afirmou que Dilma poderá fazer em quatro anos mais do que ele fez em oito. Já Dilma, afirmou que Lula entrará para a história como maior presidente que o Brasil já teve.
EPE identifica quatro hidrelétricas que totalizam 1.662 MW na bacia do Rio Jari
Além de Santo Antônio do Jari, EPE prevê três novos aproveitamentos. Investimentos ultrapassam R$ 7,4 bilhões
Carolina Medeiros
A Empresa de Pesquisa Energética identificou mais três aproveitamentos na bacia do Rio Jari, além da UHE Santo Antônio do Jari, que está em construção pelo Consórcio Amapá Energia. As quatro hidrelétricas somam 1.662 MW de potência instalada e demandam investimentos que ultrapassam R$ 7,4 bilhões. Os três novos aproveitamentos são UHE Urucupatá, com 291,5 MW de potência; UHE Carecuru, com 240,2 MW; e UHE Açaipé B, com 831,1 MW.
Carolina Medeiros
A Empresa de Pesquisa Energética identificou mais três aproveitamentos na bacia do Rio Jari, além da UHE Santo Antônio do Jari, que está em construção pelo Consórcio Amapá Energia. As quatro hidrelétricas somam 1.662 MW de potência instalada e demandam investimentos que ultrapassam R$ 7,4 bilhões. Os três novos aproveitamentos são UHE Urucupatá, com 291,5 MW de potência; UHE Carecuru, com 240,2 MW; e UHE Açaipé B, com 831,1 MW.
Ibama libera licença de instalação de subestações do linhão do Rio Madeira
Estações inversora e retificadora trabalharão em corrente contínua e alternada, com tensão de 600/500 kV
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis emitiu licença de instalação para a Estação Transmissora de Energia relativa às estações retificadora e inversora associadas a interligação entre Porto Velho e Araraquara, parte integrantes do Linhão do Rio Madeira. As estações inversora e retificadora serão instaladas na Subestação Araraquara, no estado de São Paulo e na Coletora Porto Velho, em Rondônia, respectivamente. Ambas para corrente contínua e alternada, com tensão de 600/500 kV.
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis emitiu licença de instalação para a Estação Transmissora de Energia relativa às estações retificadora e inversora associadas a interligação entre Porto Velho e Araraquara, parte integrantes do Linhão do Rio Madeira. As estações inversora e retificadora serão instaladas na Subestação Araraquara, no estado de São Paulo e na Coletora Porto Velho, em Rondônia, respectivamente. Ambas para corrente contínua e alternada, com tensão de 600/500 kV.
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