O Ministério de Minas e Energia reduziu de dez para cinco o número de usinas hidrelétricas que serão incluídas no leilão marcado para 17 de dezembro. Os consórcios vencedores terão cinco anos para iniciar a produção de energia.
Para participar do leilão, os consórcios terão de se cadastrar até dia 20 deste mês junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal responsável pelo planejamento da expansão do parque de geração. A empresa deverá fazer o anúncio dos habilitados até o início de dezembro.
As hidrelétricas escolhidas pelo ministério somam potência total de 2.672 MW, volume considerado expressivo. A questão ambiental, entretanto, continua sendo um problema. Nenhuma das cinco usinas tem a licença prévia do Ibama, necessária para participar do leilão.
Portaria do Ministério de Minas e Energia, publicada ontem no "Diário Oficial da União"", confirma a decisão do governo de incluir no leilão a hidrelétrica de Teles Pires (1.820 MW), no Estado de Mato Grosso. Segundo o governo, só esse projeto já justificava a realização do processo. O Ibama aceitou o estudo de impacto ambiental e vai marcar as três audiência públicas necessárias.
Além de Teles Pires, o governo vai leiloar as hidrelétricas de Sinop (também no rio Teles Pires), com 461 MW, Castelhano, com 64 MW, e Ribeiro Gonçalves, com 113 MW (ambas no rio Parnaíba, no Piauí). Foi incluída também a usina São Roque, com capacidade instalada para 214 MW (no rio Canoas, em Santa Catarina).
Na lista anterior, o governo havia indicado tambem os projetos São Manuel (746 MW), Riacho Seco (276 MW), Foz do Apiacás (275 MW), Uruçuí (164 MW), Cachoeira (63 MW) e Estreito (56 MW).
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