O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aplicou multas no valor de R$ 22,9 milhões a pessoas acusadas de atear fogo sem autorização em áreas rurais e de vegetação nativa, causando incêndio ou pondo em risco a integridade do patrimônio natural de unidades de conservação.
Os autos de infração foram emitidos por fiscais nas áreas de proteção ambiental (APA) do Rio Descoberto, em Brasília, e da Chapada do Araripe, no Ceará, na Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins e nos parques nacionais (Parna) das Sempre Vivas, em Minas, da Serra dos Órgãos, no Estado do Rio, do Itatiaia, também no Rio, dos Lençóis Maranhenses, da Serra da Canastra, em Minas, e da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
No momento, o Instituto analisa perícias realizadas em várias unidades de conservação que sofreram recentemente com o fogo. As perícias, junto com as ações de fiscalização, buscam identificar e autuar os responsáveis pelos incêndios florestais não autorizados, que tem causado diversos danos à biodiversidade e à saúde humana.
As medidas fazem parte de um conjunto de ações da Coordenação Geral de Proteção Ambiental do ICMBio para reduzir o impacto socioambiental dos incêndios florestais em unidades de conservação e seu entorno nesse período de seca em várias regiões do país.
“Essas ações visam mostrar que incêndio florestal é diferente de queimada controlada e autorizada. Incêndio florestal é crime. Por isso, o ICMBio está identificando e punindo os responsáveis”, disse o coordenador de Emergências Ambientais, Christian Berlinck, do ICMBio.
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