A Bertin anunciou ontem que não comprará mais gado de fazendas da Amazônia onde tenham ocorrido desmatamentos desde segunda-feira, dia 10 de agosto. O frigorífico também garantiu que, no prazo de seis meses, terá capacidade de rastrear o gado das fazendas de engorda, responsáveis pelo fornecimento direto para o abate.
Em comunicado, a empresa também se compromete a recusar fornecedores de propriedades rurais envolvidas com trabalho escravo, violência agrária, grilagem de terras e invasão de Terras Indígenas e Unidades de Conservação.
A decisão vem na esteira da lista do Ministério Público Federal (MPF) do Pará e Ibama sobre empresas da cadeia da pecuária acusadas de contribuírem para desmatar a Amazônia. Em julho, o frigorífico fechou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPF.
Segundo o Greenpeace, a diferença agora "está na decisão de excluir de sua lista de fornecedores qualquer fazenda flagrada com desmatamentos, independente de serem legais ou ilegais".
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